quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Surpresa

E ae meus leitores FAVORITOS -risos-
Como vai a vida sem regras?
A minha está bem , obrigada.
E então, ansiosos para o segundo capítulo do livro? -risos-
Bem, ai vai ele:



.2 Surpresa

 Abri meus olhos, de manhã, o embaçado normal logo foi embora depois que coloquei meus pés no chão, totalmente sonolenta, fiquei de pé e tombei para o lado, caminhei lentamente até o espelho, eu estava medonha!Corri para o banheiro e bati umas três vezes na parede, entrei debaixo do chuveiro.
Água gelada!Ah!Não ligo, assim é bom que desperta.
Peguei o sabonete, e comecei a passar pelo corpo.
Espere... Ah!Que maravilha. Ainda estou vestida com minha camisola!Arg!Como sou burra!
Tirei a roupa e terminei o banho.
 Enrolada na toalha e de cabelos molhados voltei para o meu quarto vesti minha roupa, coloquei um macacão jeans, sobre minha baby-look azul clara, sabia que Paulynha viria me chamar logo. 
 Liguei o computador e coloquei minhas musicas favoritas em seqüência.
Primeira: Amanhecer no teu olhar - Restart
Segunda: toxicity – System of a Down
Terceira: Numb – Link Park
Quarta: A chuva de novembro - Projota
Quinta: Brick by boring brick– Paramore
Sabia que não ia conseguir passar de cinco musicas.
 Não deu tempo de chegar à quarta,a campainha tocou,sabia que era Paulynha, por isso nem me incomodei em sair de meu quarto. Somente abaixei o volume do computador e gritei:
-Entre!
Escutei o barulho de a maçaneta girar e porta chacoalhando depois mais uma vez a campainha.
Arg! A porta estava trancada!Por que Paulynha não pega a chave reserva? Ops! Não temos mais chave reserva, ela sumiu e mamãe teve que trocar a fechadura pela terceira vez no mês.
Levantei-me e abri a porta sem olhar no olho mágico, e para minha surpresa não era Paulynha que estava ali, e sim o Bêe... Bernardo meu irmão mais velho de 19 anos, na verdade não era meu irmão de sangue, mas minha mãe namorou o pai dele durante uns meses e depois disso... Não deixamos de ser irmãos.
-Bêe!
Eu disse surpresa abraçando-o, fazia um bom tempo que ele não vinha nos visitar (eu e Paulynha) O Bêe estava bem diferente desde a ultima vez que nos vimos, estava mais alto o cabelo castanho claro mais cumprido e com luzes, mais musculoso e se não me engano, mais bronzeado, em outras palavras mais lindo!
-Oi Meel!
Disse ele me abraçando.
Beijei o rosto dele exageradamente, para demonstrar a saudade que sentia, ele ria.
-Nossa!Mas que saudade!
Eu disse.
-Eu também Meel!
Ele parou de me abraçar, e pegou minha mão logo me puxando para fora de casa.
-Ei... Aonde vamos?
Eu disse, mas não resistia a ir, eu iria até o fim do mundo sem temer, se o Bêe estivesse comigo.
-Eu tenho uma surpresa para você.
Ele disse e sorriu maliciosamente.
Logo tínhamos passado meu jardim e o portão estava aberto, foi ai que finalmente eu vi. Uma linda moto vermelha estacionada na calçada parei de andar. Mas diferente de como eu imaginava Bêe não me puxou.
-Linda né?
Disse ele satisfeito a me ver de boca aberta.
-A-a-a-g-a.
Eu gaguejei.
Bêe riu.
-Meu pai me deu a uma semana, pensei que talvez você quisesse dar uma volta nela com seu irmão favorito.
-Bêe – Consegui arfar – Eu. Te. Amo.
Disse devagar, antes de sair correndo para a moto.
-Ei!Eu achei que iria ganhar um abraço e milhões de beijos!
Resmungou Bêe rindo, mas eu não dei atenção, só via a linda e visivelmente rápida moto estacionada na minha frente, Bêe sabia o quanto eu era apaixonada por motos!Principalmente as verde florescentes e vermelhas... Eu definitivamente amo o Bernardo Medeiiros!
-E então?Vai ficar ai babando nossa moto ou vamos dar uma volta?
Disse Bêe sorrindo enquanto montava na moto, eu não tinha percebido que ele se aproximara, mas nem estava preocupada com isso, minha mente não prestou atenção em mais nada, a não ser na palavra “nossa”.
-Como é?
Eu perguntei incrédula.
-Se você não quer dar uma volta eu entendo... Mentira... não entendo...mas finjo que entendo...
-Você disse N-O-S-S-A? – Eu soletrei ridiculamente a palavra, surpresa de mais para repeti-la.
Bêe riu.
-Sim, nossa moto!
Não resisti, pulei em seu pescoço abraçando-o e enchi seu rosto de milhões de beijos.
-Ebaa!
Bêe vibrou e bateu palminhas idiotamente.
Eu subi na moto em um pulo.
-Ei, nada disso mocinha, capacete!
Disse Bêe me passando o capacete, que eu não tinha percebido que estava em sua mão.
-Arg!
Eu coloquei o capacete.
-Senti saudade do seu “Arrog”!
Bêe riu ao imitar horrorosamente meu som de frustração.
Eu não pensei em mais nada, só na velocidade, o vento vinha e eu o sentia em minha pele com alegria... mas...mas...
-Pare!
Gritei, Bêe se assustou e parou logo na esquina, não havíamos nos afastado nem meio quilometro.
Eu tirei o capacete e o guardei rápido de mais para que Bêe me impedisse.
-Pronto, podemos continuar.
Eu disse sorrindo.
-Ah!Não acredito que você fez isso Meel! Eu fiquei desesperado de que algo sério tivesse acontecido com você! – Disse Bêe nervoso, confesso que não previ que ele ficasse assim – Dessa já de minha moto!
Bêe me ordenou.
Eu reprimi um riso, ele parecia realmente zangado, mas o que Bêe não sabe, é de como ele fica fofo zangado.
-Eu pensei que fosse nossa moto! – Lembrei a ele tentado deixar minha voz tão irritada quanto à dele, com um sucesso inesperado, eu sabia que era boa atriz, mas nem tanto. – Ah!Droga!
Gemi.
-O que foi agora?
Disse Bêe à voz agora estava bem mais calma, porém sarcástica.
-É a Paulynha, acabei de vê-la atravessando a rua.
Eu não podia ver o rosto do Bêe, mas sabia que ele havia se iluminado em um sorriso.
-Quer fugir dela?
Perguntou-me Bêe com cara de decepcionado que eu tenho certeza que se tivesse visto não resistiria
-Aiin! Por favor, Bêe, eu prometo que depois eu os deixarei sozinhos!
Supliquei.
-Tudo bem, vamos.
Disse Bêe tristonho.
Eu me sentia mal por estar deixando Paulynha de fora, mais sabia que ela insistiria para Bêe levá-la a um passeio, e com toda certeza ele teria cedido, Bêe não resiste a Paulynha, isso antes me dava ciúme, mas Bêe deixou bem claro que eu era a garota mais importante da vida dele, depois disso até dei força para eles começarem um namoro, mas não adiantou. Eu amo a Paulynha, mas tudo o que eu queria agora era ficar tonta de tanto correr com a moto que era metade minha.
Agora eu sentia exatamente o que eu queria: O vento frio fazendo meu cabelo voar, meu rosto gelar, meus olhos lacrimejarem, minha pele se arrepiar e algo que eu não sei se é normal meu coração acelerar desesperadamente. A velocidade me fascina, a forma como tudo sólido e real se transforma em borrões que podemos facilmente confundir com nossa imaginação... é incrível! 
    Eu queria correr, correr, correr...
-Pronto Meel já pode descer.
Disse Bêe vendo que eu não me mexia
Quando dei por mim já estávamos em frente a minha casa.
-Aaaaaah!
Resmunguei mas desci, ainda tinha Paulynha.
Desci, totalmente contra minha vontade.
-Vamos à casa da Paulynha?
Perguntei.
Bêe não respondeu, eu apenas ouvi o barulho no motor, pronto!Eu já estava montada na moto de novo.
Não deu tempo de sentir direito todas as sensações, mas eu gostei de atravessar a rua e subir meio quilometro até a casa da Paulynha.
Peguei o meu celular e apertei “3” na discagem rápida.
-Alô?
-Apareça na varanda.
-Espere...
Então, olhando atentamente para a varanda de Paulynha eu e Bêe a vimos (Uma loirinha de cabelos soltos até a cintura, olhos cor de mel, os lábios repuxados em um lindo sorriso, a pele clara coberta de um short rosa curto e uma baby-look branca e no meio de rosa escrito “Team Robert”. Eu me lembro claramente quando ela fez essa camisa, eu fiz a do (meu lindo e maravilhoso) Taylor Lautner e ela do Robert, a minha é branca e escrito de roxo “Team Taylor”.)
Só ouvimos o: ”-AAAAAAAAAAAAAAAH!”
E ela já estava descendo as escadas e correndo até nós,digo até a moto.
-Uau Meel! Que tudo!Aiin é tão linda!Ela é perfeita!Parece muito veloz!Seria melhor se fosse cor-de-rosa, mas... nossa! Ela é perfeita!
Tagarelava Paulynha enquanto rodeava a moto.
-Sim, legal não é?
Eu disse rindo e desci da moto.
Paulynha veio me abraçar.
-Aiin Meel! Ela é simplesmente demais!
-Eu sei!Não é o Maximo!?
-Mais que isso!Ela é...é...Sem palavras!
-Eu sei...
Nós duas rimos juntas.
-Ela é sua?
Perguntou Paulynha
-Bem...só metade dela, a outra metade é do Bêe.
Eu disse gesticulando para Bêe.
-Bêe? – Perguntou Paulynha e virou-se para Bêe, só ai que eu vi que ela não havia percebido a presença dele – Ah! Olá Bernardo.
Disse Paulynha friamente.
Eu não entendi, geralmente ela iria abraçá-lo e dizer “Que saudade, cachorro!”
-Erm...oi, Paulynha.
Disse Bêe confuso com a frieza de Paulynha.
- Maria Paula! – Corrigiu ela e rapidamente virou o rosto para mim abrindo um sorriso – Bem amiga eu tenho que voltar para casa, mas assim que você tiver um tempo, volte.
-Ah! Claro amiga, pode deixar...
Eu estava super confusa . Paulynha olhou para Bêe e fez um careta, e me soprou um beijo,depois se virou e correu para dentro de casa.
Eu não poderia estar mais confusa...o que houve com Paulynha?O que será que aconteceu?
Olhei para Bêe e ele parecia tão confuso quanto eu, porém no rosto dele havia também tristeza e dor.
Droga Paulynha!Olha só o que eu tenho que ver por sua causa!Arg!
-Bêe?
Eu não sei por que o chamei,talvez por que eu quisesse dizer algo,ou por que queria distraí-lo..sei lá, eu só sei que não queria ficar vendo ele com aquela carinha de partir o coração.
-Vamos!
Disse ele somente, mudando aquela carinha de triste para uma de raiva, sua voz soou tão fria como a de Paulynha, o que eu já esperava aconteceu, Bêe ficou com raiva de estar triste.
Eu subi na moto e em segundos eu já estava em frente a minha casa, eu desci e Bêe estava pronto para ir embora.
-Não vai ficar?
Perguntei decepcionada.
-Não,eu tenho que ir.
Disse Bêe friamente.
-Ah!Fica!Eu preciso de você.
Insisti.
-Não, dá Meel...
-Por favor Bêe...pela sua irmãzinha,fica.
Eu fiz um biquinho.
-Aah!Ta bem.
Ele desistiu.

 Estávamos no meu quarto.
-Bêe,eu tenho uns problemas de matemática que só você pode me ajudar...
Eu comecei
-Aah!Meel por favor – Ele disse resmungando – Eu sei que você quer saber por que a Pauly... Maria Paula me tratou daquele jeito – Eu me virei para ele mas antes de eu responder ele continuou – Mas eu não sei...na verdade eu estou muito confuso com isso!
Bêe se sentou na ponta da minha cama, incrivelmente triste colocou a cabeça entre as mãos e ficou olhando o chão.
Aii Paulynha! Olha o que você fez com ele!
Eu me ajoelhei e o abracei.
-Bêe, tem certeza de que não sabe?Pode ter sido alguma coisa de que fez há um tempo... sabe que Paulynha é rancorosa.
-Bem... tem uma coisa mas já tem muito tempo... – Ele me encarou com o rostinho triste – Eu não sei se é isso mesmo.
Eu me levantei e sentei na cama ao lado dele, peguei sua mão e o puxei para o meu colo. Ele sempre fazia isso comigo, sempre que precisasse ele me sentava em seu colo e conversava comigo, me abraçava e quando preciso me deixava chorar, o Bêe sempre me ajudou muito, agora era minha vez.
Aiin!Bêe era pesado, eu sabia que ele não estava com todo o peso no meu colo, mas mesmo assim estava pesado
-Seja lá o que tenha acontecido, talvez explique tudo... O que foi que aconteceu?
Ele sorriu pelo fato de estar em meu colo, mas logo o rosto ficou triste novamente.
-Bem – Ele começou e ficou mexendo na minha unha, agora pintada de laranja florescente – Da última vez que eu vim aqui, nós ficamos, como sempre, e então disse: “- Uau!Hoje você está com tudo em Paulynha!
-Só eu é?
Ela respondeu.
-Mas você já esteve melhor”
Meel, eu juro que não falei por mau, eu só disse lembrando aquela vez que nós ficamos no piscibar... sozinhos... – Bêe ficou vermelho ao lembrar e depois fitou o chão – Mas ela não gostou e ficou de cara feia para mim, e foi embora, eu como sempre iria atrás dela e me desculpar, mas... Tive que ir embora lembra?...E agora quando finalmente voltei – Ele largou minha mão e gesticulou com raiva, mas ao se lembrar de que era EU que estava próxima a ele, pegou novamente minha mão e colocou a cabeça em meu ombro – Ela me odeia.
Ele murmurou
Aiin que peninha me deu do meu irmãozão.
-Bêe... Aii...poxa não fique assim. – Eu comecei a acaricia o cabelo dele – Erm... a Paulynha ama você – Ele estava pronto a levantar a cabeça e discutir mas eu não deixei – E você também a ama...só que vocês dois não querem ficar juntos eu não sei por que – Ele se levantou e dessa vez eu não pude impedir.
-EU NÃO A AMO!
Ele gritou, eu me assustei e pulei um pouco para trás na cama, ele viu minha reação e se sentou em meu colo novamente.
-Eu só... Só... me sinto... – Ele procurou a palavra. – Atraído por ela. Só.Isso.
Eu ri sarcasticamente, mas logo parei, ele não achou graça.
-Não importa.
Eu disse.
-É claro que não, ela me odeia do mesmo jeito.
Ele suspirou.
Eu ia dizer, mas alguma coisa, mas então nós ouvimos a campainha.
Paulynha?
Pensei.
Bêe se levantou, e correu para abrir a porta. Eu iria atrás mas se fosse Paulynha acredito que os dois iam querer ter privacidade.
Eu ouvi a maçaneta girar e a porta ser escancarada pelo Bêe, depois um suspiro de desapontamento, e por fim ouvi:
-E aê?
Disse Théo meu irmãozinho de seis anos.
Théo também não era meu irmão de verdade, mas minha mãe não namorou o pai dele. Na verdade Théo é filho de uma amiga minha, e como nós dois somos muito próximos eu o considero como um irmão mais novo. Ele também adora a Paulynha e a chama de “titia” e Paulynha é muito agarrada com ele.


-----------------------------------------------------------continua-----------------------------------------------------------

E então curtiram?
Espero que sim. Beijos e até semana que vem.
Fui!
 By: Eu

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Diferenças

Olá meus leitores sem regras!
como estão?
Eu to ótima.
Na verdade estou até super animada.
A partir de hoje irei postar aqui.
capítulo por capítulo do meu livro. -risos-
Espero que você gostem.
Aii vai o primeiro capítulo.


Diferenças



















Meellany Milkinni Rodrigues Medeiiros Cavalcante Brito             

            .1 Lembranças
 
 Estava de madrugada, já passava das duas da manhã e lá estava eu lendo livro, não gosto desse livro, só leio quando não tenho nada melhor para fazer e também, por que quero terminar logo esse para poder passar outro mais interessante, ”Fala sério ISABELLE” é o nome do livro, eu não gostei por que sou romântica, gosto de livros de amor, paixão e amizade... E esse nem chega perto de um livro assim.
 Estava sem sono como de costume, de dia eu dormia e de noite até altas horas da madrugada eu estava acordada, lendo ou no computador!Quando não queria mais ler e nem estava no computador recusava-me a ligar a televisão, preferia ficar deitada no sofá pensando... Pensar me fazia tão bem, eu pensava em tudo,das coisas boas às das coisas ruins que me aconteceram,pensava em minha mãe, meus amigos, minhas amigas, tios, tias, tudo e todos!Mas meu pai era sempre quem se destacava desde que ele teve que ir para Los Angeles a trabalho perdemos contato, ele só voltaria para o Brasil daqui a cinco anos. Aiin! Que saudade de meu pai!
Eu iria com ele, mas resolvi ficar, cinco anos longe de meus amigos, minha família, minha mãe... Não iria agüentar. Principalmente que a mudança seria radical,outro país,outros amigos,outros costumes,outra língua!Arg!Não ia conseguir. Mas meu pai fazia tanta falta, tanta...
  -Meellany venha dormir!
Gritou minha mãe do quarto interrompendo meu pensamento.
Arg!Por que ela tem que fazer isso?Mandar-me dormir, sabe que não vai adiantar nada, só irei deitar na cama e assim ficarei acordada até...
  -Não estou com sono.
Respondi.
  -Escute aqui!Amanhã... Hoje vou acordá-la cedo!Está bem, pode dormir a hora que quiser, mas oito horas de pé!
Não respondi, sabia que não acordaria ás oito e ela não ligaria... Mas onde eu estava?Ah!Meu pai.
Meu pai fazia tanta falta, ele era quem me ajudava nas lições de casa, desde que meus pais se separaram eu não podia contar com mais ninguém para as minha duvidas de matemática e português, minha mãe não era lá uma das profissionais em cabelo mais espertas que eu conheço tudo bem! Das mulheres que eu conheço ta legal! Das pessoas!Nem ela mesma lembra em que série parou de estudar. Quem iria me ajudar?
-Mellany!Venha dormir, agora!
Gritou minha mãe de novo interrompendo meus pensamentos.
Tudo bem que não preciso pensar nisso agora, afinal, estou de férias!Mas, ela tem que ser tão chata?
-Mas mãe...
-Venha!
-Arg!
Eu me levantei e guardei o livro no meu quarto, em cima da minha escrivaninha, me olhei no espelho como de costume. Meus longos cabelos cacheados e vermelho vivo estavam presos em um rabo de cavalo frouxo, minha pele clara coberta com minha leve camisola lilás de algodão, a camisola parecia um tanto indecente, eu estava mais alta, porém essa é minha favorita!  Apaguei as luzes e caminhei lentamente no escuro até o quarto de minha mãe, quem estivesse lá e não soubesse que era eu, poderia jurar que eu era um fantasma!Hehe. Fui para o canto da cama, perto da parede fiquei sentada, cantarolando baixinho, coberta com meu edredom, tentei mais uma vez me perder em meus pensamentos, isso não é difícil para mim.
Agora eu não estava mais ligada em meu pai, minha mãe, meus deveres, eu estava pensando nele.

 “O nome dele é Leandro, nos conhecemos na balada, quando fui pela primeira vez com minhas amigas. E não demorou nada até eu beijar o primeiro garoto da noite, ele era incrivelmente forte, alto, devia ter uns dezenove, vinte anos. Mas não perguntei, nem queria sabe, ele se apresentou como Dudu, e, foi logo me agarrando, eu queria por isso deixei... Ele beijava bem, mas não era aquele beijo com sentimento, era apenas curtição, então eu sabia que não iria vê-lo outra vez. Em menos de cinco minutos Manuella,(A mais bem arrumada de todas nós admito,usando uma minissaia preta com correntes finas laterais, uma blusa rosa que sobressaia na pele clara, o cabelo curto preto, não estava cacheado como costume, lisos e virados para dentro.) disse a mim e a Perlla (Uma de minhas melhores amiga, loira com cabelos médios lisos, olhos azuis como água cristalina, estava usando uma calça comprida jeans justa, uma baby-look azul clara). (Eu não me sentia menos bem vestida, mas com toda certeza perdia para Manu, com um vestido incrivelmente curto, tomara que caia lilás e roxo, meus cabelos vermelhos naturalmente caídos em cachos, eu me sentia bonita.)
-Olhe, aquele garoto pediu para ficar com você Perlla – Manu apontou para um menino alto, branco e de cabelos castanhos claros arrepiados – E aquele – Ela continuou – Pediu para ficar com você Meel – Ela apontou para o menino ao lado, negro, um pouco mais alto do que o outro – O que eu respondo? – Manu olhou somente para mim ao perguntar isso, ela com certeza sabia que eu era mais difícil de convencer do que a Perlla.
-Não sei não, por que eles mesmos não vieram até nós?
Perguntei, eu gosto de garotos com iniciativa.
-Aah!Não seja má Meel!Vai me dizer que eles não são bonitos?
Insistiu Manu fazendo sua tradicional carinha de pidona.
-Bem...
Comecei.
-Apenas converse.
Insistiu Manu mais uma vez.
-Só irei se Perlla for junto.
Disse olhando para Perlla que assistia quieta nossa conversa. Eu queria que Perlla dissesse “não” ou apenas “vou pensar”.
-Eu irei.
Ela sorriu para mim. Traíra!Mas por que, eu iria contar com a Perlla?Para que ela não fosse falar com os garotos, rá rá... Isso era impossível... mesmo que eles não tivessem iniciativa!
Manu pegou minha mão e a de Perlla e nos levou até os meninos.
-Oi.
Disse o garoto sorridente, quando me aproximei dele.
-Olá.
Disse sorrindo também.
Ele me beijou no rosto e começamos a conversar enquanto Perlla fazia o mesmo com o outro.
-Quantos anos você tem?
Perguntei em seu ouvido, por causa do barulho.
-Dezessete. – Ele respondeu e depois segurou a minha mão – E você?
-Dezesseis.
-Você quer sair daqui?
Ele me perguntou.
-Sim.
Respondi de imediato, não sei por que, mas eu estava com muita vontade de sair do barulho e da multidão para ficar com ele, isso com certeza não era típico de mim, não com garotos que conheço em baladas, festas ou shoppings.
Ele assentiu com a cabeça e olhou para o amigo que conversava com Perlla, que assentiu também, ainda de mão dada comigo, andou e nós quatro saímos,subimos as escadas que davam para área vip.
-Aonde vamos?
Perguntou Perlla.
-Um lugar legal, você vai ver.
Respondeu o que estava ao lado dela.
Enquanto o meu ainda estava com a mão na minha.
Quando percebi que íamos muito além da área vip, confesso que senti medo, mas procurei me acalmar, respirei fundo sem que ninguém percebesse e continuei subindo as escadas junto com ele.
Finalmente chegamos a um corredor escuro, com apenas uma lâmpada funcionando, fiquei imaginando o que era aquele lugar, por que apenas dois andares acima de uma balada tinham um lugar assim, nos aproximamos de uma porta de madeira azul-marinha velha, que parecia trancada com uma corrente e um cadeado, mas não estava.Ele abriu a porta suja sem dificuldade alguma, e me puxou quando sentiu que eu não ia andar. Agora eu me lembrei o que era aquilo, não era bem uma balada, feita para ser balda, quero dizer... pelo o que eu me lembro aquele lugar antes era um escritório de advocacia ou algo parecido, devido a falta de utilidade a população preferiu fazer algo que os jovens se divertissem, então fizeram umas mudanças,aquela sala devia ter ficado intacta.  Perlla e o outro estavam atrás de mim, andei devagar ainda de mão dada com ele, o lugar era escuro, não muito, mas era escuro, meu coração acelerou, se alguma coisa acontecesse ali eu sabia que ninguém ia me ouvir, e os dois eram mais fortes e mais altos do que eu e Perlla. Aiin!Em que confusão me meti?
Interrompendo meus pensamentos ele andou comigo até outro lugar, não conseguia enxergar bem o que era, mas perecia uma instante enorme e perto algum tipo de mesa ou escrivaninha, Perlla e o outro não estavam mais conosco, fiquei ainda mais nervosa, mas ainda assim tentei parecer tranquila, porém era impossível controlar as batidas incrivelmente rápidas de meu coração.
Ele me encostou à parede depressa e eu gelei, até que então seus lábios tocaram os meus, senti meu corpo quente como nunca!E o que achei impossível aconteceu, meu coração acelerou ainda mais. As mãos dele foram diretas a minha cintura, quando sentiu que eu retribuía seu beijo, agora eu sabia exatamente o que fazer, meus braços envolviam seu pescoço, enquanto ele me apertava contra seu corpo, às vezes sua mão saia de minha cintura, subia nas minhas costas e depois descia de novo envolvendo-me. Eu tirava as mãos de seu pescoço apenas para puxar seu rosto cada vez mais perto do meu.      
 Naquele momento beijando-o eu vi que aqueles pensamentos de medo eram realmente idiotas, ele estava sendo tão respeitador, não fazia nada que eu não quisesse, e o que eu queria era beijá-lo, beijá-lo e beijá-lo.
 Não sabia quanto tempo tinha se passado, mas eu sabia que havia quebrado meu Record, ele teve de diminuir a velocidade do beijo e assim cessá-lo com dois selinhos. Eu sorri e ele fez o mesmo.
-Erm, qual é o seu nome?
Lembrei que não sabia assim que recuperei o fôlego.
-Leandro.
Ele me respondeu me abraçando e fazendo carinho nos meus longos cachos vermelhos.
-Leandro?
Repeti idiota, era tão bom ficar assim.
-Le.
Ele disse.
-Meel
Eu disse, e então senti seus lábios em meu pescoço, beijando-o e assim me provocando arrepios, depois em meus ombros, e assim voltando para o pescoço, subiu até minha bochecha, encostou de leve em meus lábios, descendo para o meu queixo, para outra bochecha, e por fim novamente em meus lábios.
-Você é linda.
Ele disse no final do beijo.
-Obrigada.
Respondi sem graça e abaixei a cabeça, ele beijou meu cabelo.
- Quero muito vê-la amanhã.
Ele disse agora eu estava abraçada com ele, minha cabeça em seu peito e ele mexendo em meu cabelo me fazendo carinho nas costas.
-Mesmo?
Perguntei idiota, como ele fazia isso?Deixar-me boba daquele jeito?
-Claro!O que eu faço para vê-la?
Ele disse sorrindo, e eu juntando todas as minhas forças e sem vontade alguma, parei de abraçá-lo e me afastei um passo para ver seu rosto e responder.
-Não sei...
Comecei, mas ele não me deixou terminar, logo me puxou para seu abraço deliciosamente reconfortante e disse:
-Voltará aqui amanhã?
-Talvez.
Disse com a cabeça em seu ombro e mais uma vez o senti brincar com meu cabelo. Ele suspirou, e procurou meus lábios novamente, ergui a cabeça e assim mais uma vez nos beijamos.
Foi muito difícil sairmos dali, mas eu precisei ir embora, minhas amigas estavam super preocupadas comigo e com a Perlla que pelo visto tinha se aproveitado bastante.
-Vou vê-la amanha?
Ele perguntou novamente quando estávamos nos aproximando de Manu, Alana (Morena de cabelos crespos e curtos, não diria que ela é bonita de rosto, mas tem um corpo de dar inveja, e ela com certeza não sabia se vestir, usava uma saia comprida jeans, e uma camiseta branca, não sou patricinha muito menos arrogante ou metida, mas eu sinceramente fiquei envergonhada por estar andando com ela.), Nathy (Morena de cabelos lisos e curtos, estava usando uma calça jeans clara e uma blusa tomara que caia branca cheia de brilhinhos.) e Dulce (“Minha maluquete” é como costumo chamá-la, essa doida usa roupas coloridas estilo Restart e cabelo cada mês de uma cor, a cor do mês era verde, ela estava com eles picotados e dois tons diferentes de verde, usando seus óculos, ela desse jeito ficava linda como ninguém fica acredito.) 
-Sim.
Respondi com certeza, apesar de não ter nenhuma.
Ele me beijou novamente e fui embora.”

-Pare de cantarolar Meel!Ou então vá dormir em seu quarto!
 Disse minha mãe mais uma vez interrompendo meus pensamentos
Parei de cantarolar “Levo comigo” de Restart, com um suspiro e simplesmente me levantei da cama, peguei meu edredom e meu travesseiro, fui para o meu quarto, acendi a luz e me olhei no espelho mais uma vez.
Agora meu cabelo já estava completamente solto, joguei o edredom e o travesseiro na minha cama,passei a mão por meu cabelo e não achei a chuchinha que o prendia,olhei para o chão, e nada, dei de ombros, peguei outra dentro da minha pequena gaveta no guarda-roupa e o prendi. Deitei na cama e apaguei a luz, me cobri com o edredom e voltei a cantarolar agora era “Cartas pra você” de Nx zero, mais uma vez sem esforço nenhum perdi-me em meus pensamentos.

 “Eu o encontrei no dia seguinte, na mesma balada, (Agora estava com o cabelo divido em duas partes, preso em cima e o resto solto, como um penteado meia lua, usando outro vestido tomara que caia, porém um pouquinho mais cumprido, azul escuro.) Não me lembro como ele estava vestido, mas eu sei que ele estava lindo!
-Oi.
Ele disse e logo me abraçou.
-Oi.
Respondi sorrindo.
-Estou muito feliz que tenha vindo.
Ele sorriu... Ah!O sorriso na boca carnuda que eu desejava beijar sempre!Não respondi.
-Me da um beijo?
Ele pediu.
Não pensei, não pensei em sair dali, ou então que tivesse muita gente olhando, não pensei em nada, logo envolvi meus braços em seu pescoço e o beijei!Ele colocou uma mão em meu cabelo e a outra pôs em minha cintura, puxando meu corpo para mais perto do dele.
Eu estava nas nuvens de novo, queria beijá-lo como ontem, mais de uma hora, queria que o mundo desaparecesse e nós ficássemos ali nos beijando, sem ver o tempo passar.
Ah!Droga!O amigo de minha mãe estava ali!Arg!Eu tinha que parar o beijo. Mas como?
Aiin!Isso era tão difícil. Enquanto eu pensava, ele beijando deliciosamente e me apertando contra seu corpo, deixando cada vez mais impossível eu finalizar aquele beijo. Mais uma vez juntei todas as minhas forças e sem vontade nenhuma, diminui a velocidade do beijo e terminei-o. Ele sorriu apenas.
-Vou falar com uns amigos meus depois eu volto.
Ele disse e me deu um selinho.
Não tive tempo de dizer nada, ele já havia saído.
 Olhei para minhas amigas, com um sorriso tão grande que fiquei com medo de que meus lábios tivessem saído de meu rosto. Em muito pouco tempo nós já estávamos mais uma vez naquela salinha escura, nos beijando.
Beijar o Le era uma sensação única. Confesso que não era o melhor beijo que já experimentei, mas com certeza era o mais romântico e mais carinhoso.
-Eu estou muito a fim de você.
Ele disse em um dos intervalos dos nossos beijos.
Fiquei sem respirar por alguns instantes.
-Eu também.
Consegui arfar.
Nos beijamos e assim continuamos por um bom tempo.”


 ---------------------------------------------continua-------------------------------------------------------------------------


E aeee curtiram?
Pois ainda tem mais.
Acompanhem meu livro.
E comentem.
Críticas são bem vindas -risos-
Fui!
By: Eu.




sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sem duvidas

Ooi sem regras beeeeeeeem?
Eu to dodoi =(
resfriei ontem a noite.
O poema é este aqui ó.

Sem duvidas
Agora já não me resta mais duvidas, eu te amo!
E isso me assusta de várias formas.
De eu estar me mergulhando de cabeça e de repente e o que me espera lá embaixo seja pedras afiadas.
Ou de você não me amar tanto quanto eu te amo.
De eu estar errada sobre nós e tudo acabar rápido de mais.
Eu tenho medo de te perder por minha culpa, de tudo acabar por algo que eu fiz, ou por algo que eu deixei de fazer.
Tenho medo de isso acontecer e talvez mais tarde eu descobrir que na verdade eu nunca te tive.
Tenho medo de você estar comigo só por medo de não me magoar.
Tenho medo de você me magoar, por que nós dois sabemos o estrago que isso iria causar.
o que estou sentindo por você nunca, nem pensei em sentir por alguém.
Eu te imploro não duvida do que eu sinto por você.
Por que é algo tão grande que nem eu mesma condigo explicar.



E ae curtiram?
é só isso por hoje. -risos-
Fui!
By: Vivii

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Alma que grita seu nome.

Ooiie sem regras!!
Beeem?
Euu to animada hojeeeeee!!
Nãao seei por que..=s  -risos-
Beem esse post é especialmente para o meu amigo Thiago Carneiro
Por ter me dado a maior força com o blog.
Você me ajudou muito a seguir em frente e gostaria muito que soubesse que é muito importante pra mim.
Aii vaai o poeminha.


                                                          Alma que grita seu nome
Será que é tão complicadamente difícil você entender que não vivo sem você?
Por que será que você me ouviu quando eu disse eu te amo
Ou por que quando ouvia não acreditava em mim.
Por que nunca escutou os gritos da alma.
Nunca parou para prestar atenção nas palavras no meu coração
Nas frases dos meus olhos
Nunca se importou com os sentimentos que eu demonstrava o tempo todo.
Você não deu atenção as minhas lágrimas
As quais só derramei por você.
Minha alma, agora está fraca.
Fraca de tanto ter gritada seu nome e você nunca ter escutado.
Viviane Lucia

Uaaau!! esse saiu exatamente agorinhaa!!
Espero que gostem E principalmente você Thiago Carneiro. Obrigada pelo inspiração repentina amigo.
É só isso gente.
Fuui!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Só queria

Ooi sem regras!
Bem?
Too super bem!
Esse ta fresquinho, fresquinho!





Só queria 
Uma vez na minha vida poder dizer : " Eu te amo" sem o medo de ser magoada.
Queria saber qual é a sensação de me entregar completamente e ser feliz com essa decisão
Queria apenas ter um lugar especial no coração de alguém 
E ter a certeza de que nunca vou sair desse lugar.
ás vezes penso que isso não é pra mim e que nunca vou achar jamais, ninguém que me ame e que me aceite.
Nunca serei como a garota dos filmes que encontram o amor da sua vida com apenas 16 anos de idade e que ficam com ele pelo resto da vida.
Nunca serei aquela princesinha trancafiada numa torre esperando um príncipe rico que tem todas as donzelas aos seus pés mas que mesmo assim prefere arriscar a vida e matar um dragão só por mim.
Não serei aquela que fica com o homem perfeito e nem aquela que não fica com ninguém por opção.
Não serei e não quero ser.
Só queria ser a garota que tem o direito de ser feliz ao lado de que ela ama.

Viviane Lucia

E então, gostaram?
Espero que sim.
É só isso mesmo
Fui!
By: Vivii

sábado, 7 de janeiro de 2012

Amar alguém

Oooi pessoinhas sem regras!
Beem?
Sentiram minha falta?
Eu também!
Aconteceu exatamente a mesma coisa que da ultima vez que eu sumi. O pc quebrou =)

Aii vai o poeminha que eu sei que voocs tão louquinhos pra isso


Amar alguém
Amar alguém é sentir bem no fundo do peito algo especial.
Ao olhar a pessoa amada, não ter duvida de que é a pessoa da sua vida.
Saber exatamente o que você quer.
Saber que vai passar o resto da sua vida com uma pessoa
E jamais irá se arrepender dessa decisão.
Amar alguém... não é amar só  pelas qualidades mas também pelos defeitos.
Amar alguém é se apaixonar em cada olhar e flutuar em cada beijo.
Amar alguém, não é apenas... sentir desejo.
É lutar pelo seu amor verdadeiro.
Mesmo com dificuldades ou preconceitos.
Amar alguém é ser feliz!
Talvez não do jeito que você sempre quis
mas do jeito que tem que ser.
Amar alguém, não é apenas querer...é lutar com todas as forças para ter.
Se você ama alguém,faça de tudo para que esse amor não acabe
Pois quando perdemos um amor verdadeiro...vivemos o resto da vida arrependidos.
Amar alguém é isso
Se arriscar
E depois rir da cara do perigo
Quando você tiver certeza de que conseguiu
E vai ter o resto da sua vida felicidade e amor
Ao lado de quem você ama.
E você?Ama alguém?

 
E então  curtiram?
-risos-
é só isso mesmo
Fuui!
By :Vivii