sábado, 24 de março de 2012

Sonho

Ai vai meu queridos sem regras
mais um cáp.
.7 Sonho
Depois de ficar no um computador, ler o chato do livro, e fazer de tudo para viajar em meus pensamentos sem sucesso nenhum.
Dormi.

Eu estava em lugar estranho, claro com muita, muita luz.
Era tudo branco, iluminado, e sem nada.
Senti-me bem naquele lugar, silencioso, calmo, claro e sem absolutamente nada. Queria estar com um bom livro ali.
Sem incomodassões poderia ler á vontade. Ou então que tivesse uma cama ou um sofá para poder viajar em meus pensamentos.
Suspirei lentamente e ouvi um barulho indecifrável. Mais suave do que do que um jarro quebrando, lembrou-me um ovo caindo, mas era mais forte.
Talvez um celular.
Virei-me rápido e vi meu celular caído no chão. A cor laranja sobressaiu no chão branco.
Aproximei-me dele para pega-lo e vi: “Uma chamada perdida: Diogo W.”
-Dih
Arfei.
-Sim?
A voz veio ao longe
 Olhei-o sobre o ombro. Tentei sorrir.
Mas ele estava diferente, mudado. Não perecia o Diogo que eu me apaixonei.
O olhar era severo, o rosto sem expressão, a voz fria. Ele era sim o Diogo que encontrei na rua.
Susperei e virei novamente para frente. Com as estúpidas lágrimas nos olhos.
Ouvi-o rir com desprezo ou ver minha reação.
Por que estava assim? Fraca. Eu não sou fraca. Sou forte e consegui superara a distancia entre nós sem chorar... Muito. Eu acho.
Mas agora tanto tempo depois aquele olhar e aquele jeito do Diogo que eu não conhecia ainda me magoavam e me machucava com se fosse o primeiro dia.
-Por que me ligou?
Minha voz saiu falhada.
 -Para te dizer... – Agora ele estava perto, muito perto. Arrepiei-me com seu hálito em meu pescoço – Pare de me amar! – Ele gritou e eu fiquei paralisada. – Eu não te amo mais. Você para mim não é nada Mellany!Nada!
As palavras saíram mais calmas agora, mais frias e sem emoção.
Não consegui me mexer. Ele sabia. Ele sabia que eu ainda o amava, e não gostou disso. Queria que eu não o amasse mais. E eu não podia culpá-lo por isso, ele estava certo. Eu não devia amá-lo mais, o que o fiz e o que ele me fez deveria ter acabado com tudo o que eu sentia por ele.
E acabou! Por um tempo, até ele voltar, até meu coração idiota lembrar-se do que eu sentia por ele e reascender a besta chama da paixão!
Virei-me para ele de novo.
Querendo pedir desculpas por ainda amá-lo, pra dizer que ele estava certo, mas a culpa não era minha, que eu não podia controlar isso.
 Então ainda perto de mais o vi beijando uma garota.
As lágrimas ridículas desciam sobre o meu rosto.
Ele parou de beijar a menina que não tive coragem de ver o rosto, me olhou e riu de novo com desprezo.
  -Viu só? Você é uma imbecil! Ainda me ama e sofre por mim, enquanto eu...
Nem quero saber de você!
Por que ele estava fazendo isso comigo? Ele gostava de me ver sofrer? Tudo bem, o que eu fiz foi horrível! Mas ele me odiava a ponto disso?
-Deixe-o Meel.
Escutei uma voz preocupada e familiar não muito longe de mim.
Virei devagar, e sem me preocupar em secar as lágrimas estúpidas que não paravam de cair.
Então o vi, ele parecia tão mal quanto eu, mas sem choro e ele estava lindo com sempre.
-Le.
Disse sorrindo.
Ele abriu os braços para mim e eu não pensei em mais nada, joguei meu celular longe e corri para abraçá-lo.
O calor do corpo dele me aqueceu como se eu estivesse congelando.
-Oi.
Murmurei.
-Obrigado por deixá-lo. Por ter vindo para mim.
Ele disse e começou a mexer no meu cabelo.
Deixar quem?
Pensei.
Olhei para trás afastando a cabeça de seu peito sem vontade nenhuma e vi Diogo ali. Agora estava sozinho e de pé. O rosto sem expressão e segundos depois sumiu na claridade.
Eu me esqueci de Diogo ali? Esqueci-me dele quando vi o Le!
Abracei o Le de novo com vontade de agradecer por ter feito a dor e a angústia passar.
Mas ele não deixou, inclinou a cabeça e eu me estiquei um pouco para nossos lábios se tocarem...

-Meel!
Acordei, com um grito abafado pelo barulho de um carro que passava na rua.
Olhei ao redor, estava no quarto de minha mãe.
- Meellany Milkinni Rodrigues Medeiiros Cavalcante Brito! Sei que está em casa e não vou sair daqui até abrir!
A voz melodiosa e irritada de Paulynha gritava na porta.
Levantei cambaleante bati na parede uma vez e dei de cabeça no abajur.
-Ai.
Abri a porta com certa dificuldade em enfiar a chave na fechadura.
Paulynha estava usando uma blusa amarela e um short jeans, cabelo solto como sempre e segurava uma bolsa cor de rosa nas mãos.
-Entre.
Falei sonolenta. 


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Espero que tenham gostado
By: eu