sábado, 28 de dezembro de 2013

Alexandra

Olááá meu queridos sem-regras eu peço desculpas pela demora, mas não tive tempo para postar a continuação de Alexandra, eu espero que me perdoem e para compensar, hoje tem Cap. bônus !


 Alexandra

Os segredos do mar

Cáp. 4

  Querido diário meu dia hoje  começou como outro qualquer:
Acordei, fui cambaleante para o chuveiro, café da manhã especial com a sobra do bolo de aniversário, o bolo, foi então que me senti estranha  e confusa. Taylor estava com a Sofia , ele provavelmente a conhecia antes de entrar na escola. "Eu quero ser seu amigo", "Eu não me importo' hmpf, eu já caí nessa antes, "Eu te levo um pedaço do bolo para você amanhã na escola"...Eu não queria levar, mas disse que levaria...
 Ao chegar na porta da minha sala de aula minhas pernas tremeram tanto que achei que não ia ter coragem para entrar, mas tinha outros alunos chegando então empurrei a porta e entrei. Pela primeira vez não me importei da Sofia sorrindo e cochichando  sobre meu cabelo estranho, das risadinhas do garotos do fundo por causa das minhas sardas, ou da cara feia da professora por eu ser uma aluna problemática, tudo o que eu via era o sorriso perfeito que o Taylor deu assim que me viu , Ah! Meu coração bateu tão rápido que me esqueci completamente da ideia de ficar longe dele, era impossível!
Me sentei e trocamos olhares durante toda a aula. Assim que o sinal tocou peguei o bolo na minha mochila. mas quando olhei para a mesa do Taylor  , lá estava Sofia. Não escutei o que eles estavam conversando e também não precisava, como eu já esperava Taylor e eu não seriamos amigos, mas então de repente Sofia  bateu as mãos da mesa  me olhou furiosa, não disse nada e saiu com outras duas garotas atrás dela, olhei para Taylor em busca de uma explicação e ele estava me encarando, se levantou e veio em minha direção, "Como se respira mesmo?"  
-Oi
-O-oi
Baixei o olhar para o pote com o bolo nas minhas mãos.
-T-tome
-Ah!Você trouxe mesmo! Obrigada.
-Eu disse que traria.
-Então...vamos comer juntos?
-A...mas eu como na sala de aula mesmo, então se quiser ir lá pra fora com os outros tudo bem...
 Antes de eu terminar a frase ele puxou a cadeira  da frente, a virou para minha mesa e se sentou.
-Quero ficar aqui também.
Meu coração bateu tão forte nessa hora, mas então ele começou a rir.
-O-o que foi?
-Eu gosto quando você fica assim.
-Assim?
-É, seu rosto.
-O que tem o meu rosto.
-Fica vermelho toda vez que estamos juntos
Aaaah! nessa hora eu não sabia o que fazer, e ele voltou a rir e dizer:
-Está ficando mais vermelho ainda. Tão lin...
Eu achei realmente que ele ia me chamar de linda, mas  ao invés disso pegou um grande pedaço de bolo e enfiou na boca. Eu fui um pouco boba, sei que não sou bonita, sou branca demais e meu cabelo tem uma cor estranha, e também sou sardenta, mas eu realmente achei que ele fosse dizer.
 Comemos sem dizer uma palavra, mas minha curiosidade sobre a Sofia estava aumentando cada vez mais. e não resisti:
- É...Taylor.
-Sim?
-O-que você e Sofia estavam conversando, por que ela saiu tão brava?
-Ah! Isso... é que  ela queria que eu lanchasse com ela, mas eu não quis. Preferi ficar com você, e também eu pedi para não te chamar mais de "Alexandra  rabo de peixe" por que somos amigos agora.
Ah! Diário ele nunca pareceu tão lindo, eu não conseguia falar, nada absolutamente nada, ele prefiriu ficar comigo do que com a Sofia ele me defendeu!
-Alexandra?
-O-obrigada
-hahaha você está vermelha de novo!
-N-não ria toda vez que eu ficar assim, sou muito branca então...o...calor me deixa assim.
-Estranho que o calor só te deixa assim quando estamos juntos... eu gosto
 E o sinal tocou, Ah diario! Eu não sei mais o que fazer, vou acabar tendo um infarto se ele continuar agindo assim. Ele disse que vamos comer juntos todos os dias!
Eu quero que ele seja meu amigo para sempre"
 Alexandra fechou o diário e se deitou sorrindo.

Cap.4,5  

-Ensino médio!
Gritou Taylor abraçando Alexandra assim que o sinal tocou
 -Férias!
Gritou Alexandra abraçando ele de volta
Um ano se passou e eles agora eram os melhores amigos, desde que Taylor e Alexandra começaram a ficar juntos todos os dias a vida escolar tem melhorado nada de "Alexandra rabo de peixe" ou Sofia se jogando pra cima do Taylor, na verdade ela os ignorava totalmente e para Alexandra isso era ótimo!
 -Você vai para o Current né ?
Perguntou Alexandra quando estava saindo da escola
-É claro, vamos estudar juntos de novo
Alexandra riu;
-Então...Alexandra, eu tenho que te falar uma coisa.
-O que?
-Não pode ser aqui , tem muita gente...vem vamos para trás do pátio.
  Atrás do pátio não estava vazio mas era melhor do que a multidão de alunos desesperados para se livrar da escola.
-Então o que quer me dizer?
-Eu..eu gosto de você.
Taylor estava com a cabeça abaixada, não conseguia encarar Alexandra de jeito nenhum
-Gosta de mim? Como namorada?
Alexandra falava naturalmente pois sabia que era impossível, Taylor seu melhor amigo, o mais bonito da
escola, jamais olharia para ela assim.
-É, como namorada.
Alexandra gelou, Oque?Ele gosta de mim? Como? Por que?
-...M-mentira?
Ela não queri que soasse como uma pergunta, mas foi o que aconteceu... Taylor sente o mesmo que...ela?
-Não é mentira, eu não tenho motivos pra mentir.
Taylor ainda não a encarava não conseguia , mesmo quisesse, mas apostava que Alexandra estava com o resto vermelho  que ele tanto gostava.
-M-mas, somos amigos...
Alexandra não queri estar tão insensível, mas era inevitável, uma coisa que ela considerava tão impossível... não era impossível, estava acontecendo.
-Melhores amigos eu sei! Não que estou me sentindo um idiota, correndo o risco de colocar tudo a perder.
-S-se sente assim  , por que me falou essas coisas
  Ambos tremiam.
-Por que eu precisava tentar Alexandra, eu precisava tomar a iniciativa, caso... caso você sentisse o mesmo.
Alexandra parou de respirar, e calou-se por tanto tempo que Taylor teve que olhá-la
-Entendo
Foi o que conseguiu dizer, Mas que droga por que estou assim?Eu não quero estar assim!
Então Taylor começou a rir, mas não era o som que Alexandra conhecia, na verdade era o riso mais triste que já ouvira.
-O-que foi?
-Agora que e dei conta! Você não gosta de mim da mesma forma.
Com os olhos chorosos ele continuou rindo.
-Eu não disse isso!
-Mas também não disse que gostava.
Taylor a encarou finalmente se calando... o silêncio era muito desconfortável.
-Eu gosto!
Ela falou alto demais.
Silêncio.
Respiração.Pulso, pulso, pulso.
- Alexandra ,tem certeza disso? Por que não vou desgrudar de você depois disso.
Alexandra não se conteve e sorriu Como se fosse mudar alguma coisa...na verdade acho que muda tudo.
Um sorriso tão lindo que fez Taylor esquecer de respirar por um instante
-Sim, eu tenho certeza ela disse por fim.
Com um suspiro Taylor tocou-lhe o rosto, e Alexandra ficou tensa como acontecia todas as vezes que ele a tocava.
-Amo as suas sardas - Ele disse passando a ponta dos dedos em sua bochecha e correndo ate o lado dos olhos - Amo o azul dos seus olhos.
Disse se aproximando tanto que foi a vez de Alexandra se esquecer de respirar.
Taylor desceu a mão delicadamente por seu rosto até o queixo, erguei-o e sussurrou.
-E eu amo seus lábios.
Por fim a beijou
Coração acelerado, olhos arregalados, Lábios colados.
Taylor se afastou, e a olhou confuso.
-Você.. não.. gostou?
Ele perguntou pausadamente.
Alexandra tremia e sua voz saiu fraca.
-N-não é isso. É que quando você passa muito tempo sonhando com uma coisa e ela se realiza sem nenhum aviso prévio você acaba não tendo reação.
Taylor sorriu maravilhado, ele estava apaixonado isso era óbvio a anos luz de distancia, porém mais do que isso Alexandra o encantava, o som suave da voz era tão melodioso que poderia ouvi´la sempre, sua beleza era tão radiante que poderia ter seu quarto todo enfeitado com sua fotos, e agora mais vermelha do que nunca Taylor tinha certeza de que queria ficar com ela sempre.
-Então posso tentar de novo se quiser.
Ele ergueu a mão e ela a segurou os dois se entreolharam, Taylor fechou os olhos e Alexandra vez o mesmo e então se aproximaram, o tocar dos lábios foi tímido, morno. Até começarem os lentos movimentos.
Quente. coração acelerado, mãos suadas. língua, língua?! O que ele está fazendo? Eu deveria fazer o mesmo?Alexandra se afastou sem ter certeza se o coração tinha parado ou se estava em uma velocidade tão alta que não dava pra sentir.
Taylor com olhos brilhantes falou:
- Eu fui o seu primeiro beijo?
-S-sim.
Taylor riu.
-I-isso não é para ser engraçado.
-Não estou rindo por que é engraçado, estou rindo por que estou feliz. E também por que seu rosto está do jeito que eu gosto.
-P-pára Taylor!
- Esta mais ainda! hahaha!
-P-ara!
-Ficou ainda mais!
-Taylor!
-Você parece um tomate! hahahaha. Tão linda!
 Como se respira mesmo?
    "Querido diário..."


  AAAAAA estou completamente apaixonada pelo casal gente! E olha que foi quem os criou, -risos- o romance ta tão bom que nem da vontade de escrever as partes tensas, mas como está tudo pronto eu não tenho escolha. Quem sabe no meu próximo trabalho eu não escreva um romance ein? -risos-. Me digam o que acham, Comente, me falem seu personagem favorito, o que gostaria que acontecesse, o que vocês não estão gostando, me ajude a agradá-los -risos- Por hoje é isso, eu espero a opinião de vocês! ^^

 By: Eu

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Alexandra

Oláááá sem regras! Eu estou muito animada com Alexandra , como disse já tenho o final e sem querer me gabar está muito bom... mas como ainda vai demorar um pouquinho pra acabar -risos- , aproveitem mais esse capítulo >.<

Alexandra

Os segredos do mar

Cáp 3.




 "...foi só eu entrar na sala que ela começou:
-Olha a filha da sereia!
E ela riu alto.
Eu preferia que a Sofia nunca viesse falar comigo, era melhor quando todos me ignoravam e agora tem um ano e agora tem um ano que eu sou não só a excluída como a mais zuada da turma e é tudo culpa da Sofia.
-Ela fede a peixe.
Falou a amiga mais nova da Sofia.
-Por que você falam isso dela?
Eu me virei e vi o menino mais lindo da minha vida diário!
-Não liga pra isso Tay, depois eu te conto, vem eu vou te apresentar a pessoas mais legais.
Disse a Sofia com aquele cabelo ralo e amarelo.
Ah!Diário ele era tão perfeito que nem consigo esquecer. Tinha  a pela escura, bonzeada, os cabelos pretos ondulados  e olhos castanhos bem clarinhos quase mel, mas eu nem me atrevo a gostar dele, não mesmo, ele é amigo da Sofia como todos os outros da sala, não vou dar três dias para que ele me chame de Alexandra Rabo de peixe."
 Alexandra fechou o diário e se deitou.
 Anges preparava tudo para o dia seguinte, quando Alexandra completaria 13 anos... mais um aniversário sem amigos, sem festa, mas por sorte acabaram de montar um parque temporário no litoral.
 -Vamos vóvó, vamos ali!
Alexandra pulou eufórica na frente  de uma enorme montanha russa., Anges gemeu
-Ai Alexandra, eu não tenho coração pra isso.
-Então vem vovô.
Disse Alexandra puxando Richard
-Mas Alexandra querida eu estou com problema na coluna lembra-se?
-AAAAN, Eu não posso ir sozinha
Alexandra cruzou os braços.
-Se quiser eu vou com você.
Alexandra virou-se e deu de cara com Taylor sorrindo com um algodão doce azul na mão
-...Taylor.
Ela sussurrou descrente.
-Você sabe meu nome!
Ele riu, um som que fez Alexandra  se esquecer de respirar.
-Você é amigo da Alexandra?
Perguntou Anges obviamente surpresa, Alexandra não havia mencionado nada sobre o menino.
-É... na verdade não, eu fui transferido ontem para a  escola  "Pines Rants" , e não tive oportunidade de conversas com a Alexandra ainda.
-Entendo, e você veio sozinho?
-Eu vim com meu irmão mais velho mas ele sumiu com uma garota por ai.
Taylor se mostrou indiferente.
-Seu irmão mora com você?
-Não, ele só veio passar uns dias, ele diz que ilha não combina com ele.
Taylor riu mais uma vez, e Alexandra ficou tão vermelha quanto seu cabelo.
-Então, vocês dois vão mesmo nisso ai?
Anges apontou para a montanha russa gigante.
-Vamos! quero dizer... você quer ir comigo Alexandra?
Taylor olhou pra ela com o sorriso sem graça mais perfeito...
Alexandra acenou com a cabeça devagar incapaz de falar.
Eles seguiram para a fila em silencio.
Ao entrarem no carrinho Taylor a olhou e disse :
-Está com medo?
Alexandra negou com a cabeça mais uma vez.
-Não gosta muito de falar?
Mas antes que Alexandra respondesse o carrinho começou a andar.
Todos gritavam, riam e alguns choravam, mas Alexandra ficou quieta, parada e sem emoção...
-Woool isso foi tão legaal! vamos de novo?
Gritou Taylor empolgado quando eles estavam descendo as escadas.
-...não.
foi   que saiu  da boca de Alexandra em um som quase inaudível antes dela disparar em encontro aos seus avós, mas eles não estavam no mesmo lugar...
onde eles estão?
-Alexandra!
Gritou Taylor que havia corrido atrás dela.
Alexandra mais uma vez não sabia o que fazer, não se virou, nem sequer moveu um dedo.
-Alexandra... eu...fiz algo errado?
Disse Taylor mais perto arfante.
-Não.
respondeu Alexandra sem se virar.
-Então por que não quer olhar pra mim?
Alexandra se virou.
-Estou olhando pra você.
-Não quer ser minha amiga é isso?
- S-sua amiga?
gaguejou Alexandra
-Sim.
-Você quer ser meu amigo?
-Oras, eu quero.
-Por que ?
-hm...ahn..bem...sei lá.
-Isso é estranho.
-Por que?
-Ninguém quer ser meu amigo.
-Aaah sim! Sofia me falou sobre isso.. como é mesmo?  "Alexandra cauda de peixe"? "Trazeiro de peixe"
-Rabo de peixe, "Alexandra rabo de peixe"
-É , é isso mesmo!
Taylor riu e Alexandra não sentiu o coração disparar como da primeira vez.
-Se já acabou eu vou procurar os meus avós.
-Não espere... eu não estava rindo de você, estava rindo das idiotices da Sofia.
-Sei...
-É sério, eu também não tenho mãe, e gostaria  de ser como você.
-Como eu?
-Sim, acreditar que minha mãe esta aqui comigo, de alguma forma.. como uma fada, um anjo , uma sereia... qualquer forma.
-Mas as pessoas me acham idiota por causa disso.
-Eu não ligo.
Alexandra olhou para Taylor com os olhos azuis arregalados
-Não liga?
-É claro que não, sou maduro demais pra isso... e imagino que você também seja... então, quer ser minha amiga?
Alexandra o olhou surpresa demais para saber o que responder, estava tudo acontecendo muito rápido, ela Queria sua avó, seu avó, seu diário...
-Podemos procurar seus avó juntos.O que acha?
Taylor estendeu a mão para ela com olhos brilhantes.
-Amigos?
Ele perguntou ainda com a mão estendida.
-Amigos!
Ela segurou, eles trocaram sorrisos antes de Taylor puxá-la para correrem juntos pelo parque em busca de Anges e Richard.
Alexandra não sabia o que sentia, na verdade sabia sim.. uma felicidade que nunca havia sentido antes, estava se divertindo com um amigo, ela queria sempre ter essa sensação.
Eles não demoraram para encontrar seus avós que estava na barraca de pipoca.
-Então, se divertiram?
Perguntou Anges
-Sim! muito!
Falou Alexandra alto demais, o que fez Taylor rir e ela riu junto.
-Isso me deixa feliz, Taylor você quer ir um pouco lá em casa, compramos bolo.
-Bolo?
-Sim, é o aniversário da Alexandra.
-Sério? Parabéns!
Taylor abraçou Alexandra.
-O-obrigada
ela gaguejou.
-Mas, eu não posso ir desculpe, tenho que encontrar meu irmão ou então meu pai enlouquece.
-Tu-tudo bem, eu levo bolo pra você na escola.
Taylor sorriu
-Obrigado Alexandra, tchau sr e sra Nijo!
Taylor correu para longe.
 Ao chegar em casa Alexandra logo correu para o quarto destrancou o diário e começou:
" Querido diário! Eu fiz um amigo! é o Taylor e ele é tão lindo! Ele não liga , ele não liga para o que as pessoas falam de mim! Como a Sofi...
Sofia
  Alexandra fechou o diário com força e deitou-se...
Não quero ter amigos.

EEEE ENTÃO GEEENTE?  -risos- eu estou puxando Alexandra mais para o romance, mas se ACALMEM terá muitas reviravoltas sinistras ainda -risos
By: eu.





sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Alexandra.

Olááá sem regras! Eu demorei eu sei! Mas pelo menos Alexandra já tem um final! Confesso que esse cáp ficou meio chato mas eu prometo que o próximo será melhor.

Alexandra

Os segredos do mar.

Cáp 2.




Alexandra acordou em sua cama, estava encharcada e não se lembrava de nada sobre a noite anterior.
-Eu tomei banho de roupas?
 Ela se levantou
-E deitei na cama?
Levou as roupas de  cama para o cesto e foi tomar banho.
-Bom dia vovó, bom dia vovô
- Bom dia Ale...Alexandra!
Anges exclamou ao virar para a neta que entrou na cozinha .
-O que foi? Tem algo errado comigo?
-N-não querida, é que você está tão linda! O que fez?
-Molhei a cama
Anges e Richard riram.
-Deve ser a idade, a florzinha está desabrochando
Disse Richard
Alexandra olhou-se no espelho e realmente estava linda, como modelos de tv e revista, mas não havia nenhuma mudança física.
Ao chegar na escola ela atraiu o olhar de todos, onde passava havia cochichos. Alexandra estava acostumada com isso, abaixou a cabeça e foi direto pra sala, onde encontrou Sofia  sentada no mesmo lugar de ontem.
-Oi Sofia!
Ela se sentou
-Oi...o que você fez? está usando maquiagem?
Sofia a olhou feio para ela.
-N-não... por que? acha que estou bonita?
Sofia não se lembrava de Alexandra ser tão bonita, na verdade lembrava-se dela um pouco estranha, branca demais e sardenta , o cabelo alaranjado completamente diferente das outras meninas da ilha.  E na verdade
 foi por isso que se sentou ao lado dela, Alexandra era excluída na classe, a amiga perfeita para Sofia que queria ser a mais popular. Mas, agora Alexandra estava completamente diferente, a pele pálida agora era tão perfeita que parecia brilhar, as sardas não mais eram que o charme do rosto fino, e o cabelo parecia estar mais vermelho e cheio, Alexandra estava mais bonita do que ela , uma coisa que Sofia não iria permitir. Percebeu como os garotos olhavam para Alexandra agora , um deles estava babando.
-Não, você não está bonita. Eu perguntei por que tem uma coisa estranha no seu rosto
-O que?
-Umas pintinhas aqui na bochecha.
-E-essas são minhas sardas, eu nasci assim.
-Nossa que estranha.
O menino que estava perto riu
Alexandra escondeu as sardas com as mãos.
-Isso não vai ajudar, suas mão são enrugadas como de uma velha.
Agora metade da turma estava rindo.
-Alexandra!
Gritou a professora.
-Presente.
Respondeu prontamente.
-Fez a lição?
-...Lição?
-A redação sobre a família.
-Ah sim! Eu fiz.
Alexandra levantou o papel amaçado  e sujo.
-... venha aqui na frente e leia-o.
Disse a professora ajeitando os óculos.
Alexandra se levantou e caminhou até a frente da sala, ouvindo as risadinhas e murmúrios sobre ela.
-Pode começar.
Incentivou a professora
-" Meu nome é  Alexandra Nijo, tenho 12 anos e moro com meus avós , Anges e Richard Nijo, Meu pai se chamava Raonie Nijo ele morreu antes de eu nascer, então nunca o conheci, minha m..." - Alexandra  pausou rapidamente e olhou ao redor, todos a estavam encarando
-Alexandra?
Disse a professora
-Desculpe, professora, " Nós Somos um família pequena , mas somos muito unidos, meus avós são apaixonados e eu os amo muito, vamos sempre a praia e todas as manhãs comemos cereais e torradas."
-Hey , fale sobre sua mãe!
Gritou um menino no fundo da sala e então todos estavam pedindo, debochando e rindo.
-Alunos! Quietos!- Gritou a professora e todos se calaram. - Alexandra? Quer dizer mais alguma coisa?
-Hm, não professora eu já terminei.
-Então pode se sentar.
Alexandra voltou para a sua carteira, mas parou e se virou.
-P-professora.
-Sim?
-Eu tenho mais alguma coisa pra falar.
-Então fale.
Alexandra respirou fundo e tornou a ler o papel.
-" Minha mãe é uma fada da água, ela não podia ter filhos por que é proíbido pelas leis das fadas, por isso nunca apareceu, mas às vezes quando vou a praia ela fala comigo, não é sempre, mas eu a ouço cantar pra mim, eu tenho certeza de que ela é muito bonita..."
-Filha de sereia! Alexandra rabo de peixe!
Gritou Sofia no fundo da sala e todos começaram a rir e repetir. " Alexandra rabo de peixe"
 Alexandra não podia estar mais vermelha e antes que a professora pudesse dizer alguma coisa, ela correu para o banheiro feminino... onde chorou até não poder mais.


 E então? Eu sei que ficou meio bobinho, mas eu prometo que melhora ok?
By: Eu

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Espacinho do leitor.

Olá sem regras! estou muito animada rsrs, depois de tanto apelo, finalmente alguém me mandou uma de suas criatividades! rs é um texto muito bom viu, é SUPER diferente do que vocês encontram aqui, e era exatamente isso o que eu queria. O nosso amado e querido  leitor Robert dos Santos nos enviou esse texto, super interessante. Eu adorei espero que gostem.


        Atirador de elite


Na noite do dia 30/05/2013 enquanto todas as pessoas se preparavam, para mais uma sexta feira agitada na praça granito, uma das praças mais movimentas do rio de janeiro uma equipe de assaltantes esperava o momento certo para começar a roubar as lojas, restaurantes, e as pessoas que estavam na praça se divertindo como podia.....quando no relógio marcou 22:00 horas os bandidos começaram a sair de onde estavam escondidos e começaram a roubar tudo o que podia mas de repente eles ouvem o barulho das sirenes da policia eram muitas viaturas, rapidamente a policia militar cercou o local e automaticamente os bandidos foram se escondendo dentro das lojas, e começaram a atirar contra os policias. O capitão da policia militar mandou chamar o batalhão de operações da policia especiais, e assim que chegaram os bandidos começaram a ficar com um pouco de medo, pois sabiam da fama do Bope: O capitão Francisco do bope pediu que os bandidos se entregarem ,que ninguém sairia ferido, todos os bandidos estavam se entregando exceto um que decidiu atirar contra o capitão, mas no momento exato um tiro atravessou o coração do bandido, quem o acertou foi um atirador de elite que estava em cima do telhado de um prédio: os outros bandidos foram presos e ficaram aguardando seu julgamento, mais todas as pessoas que estavam ali aplaudiram os policias por sua rapidez ao chegar a local do assalto. No dia seguinte saiu como capa do jornal a seguinte manchete:Atirador de elite do bope salva a vida do capitão do bope.  
                                                      Robert Dos Santos.

  é curto, mas eu achei muito legal, a forma como ele descreveu tudo.
Robert obrigada por nos presentear com a sua criatividade -sorriso-
Então, gostaram?


  

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Alexandra

Olá sem regras , sem delongas hoje!

Alexandra.

Os segredos do mar.

Cáp 1.



    "Querido diário, hoje na escola eu fiz uma amiga, o nome dela é Sofia  ela tem 12 anos e é mais bonita do que eu , mas nem eu ligo sabe. Ela veio falar comigo e perguntou assim ó:
-Por que ninguém fala com você?
Ai eu respondi :
-Por que me acham louca.
ela riu e se sentou do meu lado. Acho que ela não creditou muito em mim sabe diário, mas também não me importei com isso. Ela me pediu ajuda na matéria de ciências e pediu metade do meu lanche também. Eu fiquei feliz diário. AAAAH eu quase esqueci ela é muito bonita, tem olhos castanhos e cabelo louro bem lisinho, ela é mais bonita do que eu mas eu não ligo. Nós duas mal conversamos hoje mas amanhã eu vou contar sobre minha mãe, talvez ela não ligue ou me ache louca.
Boa noite diário."

 -Vovó!
Gritou Alexandra assim que fechou o diário e se virou encarando sua avó bem atrás dela.
-Oh, querida , eu não estava espionando, eu vim te dar boa noite e ...
Tentou explicar-se Anges
-Sei, sei.
disse Alexandra se levantando da cadeira e se deitando na cama.
-Você fez uma amiga hoje?
Perguntou a avó
-Então você não estava espionado? - Alexandra suspirou - Eu ainda não sei vou esperar para ter certeza, mas ela se sentou do meu lado hoje.
-E você está esperançosa?
-Estou mas não quero estar.
-Vai dar tudo certo querida, e se não der eu vou estar sempre aqui com você.
-Obrigada vovó, boa noite.
-Boa noite Alexandra.
Anges saiu do quarto com um aperto no coração e se segurando para não chorar.
Graças a sua mentira Alexandra nunca fizera amigos, todos zombava dela por acreditar que  a mãe era uma fada, Anges tentou lhe dizer que havia mentido e que na verdade não sabia de nada da mãe dela, mas Alexandra dissera que ouvia a mãe algumas vezes perto do mar cantando para ela, Alexandra dissera que sua mãe era uma fada da àgua e que cuidava dela toda vez que ia a praia. Ela contara a todos que tinha uma mãe, e Anges não podia culpá-la , só podia culpar a si mesma.
 De madrugada Alexandra levantou-se da cama e pulou a janela como tinha feito todos os dias esse mês, a casa não ficava longe da praia, apenas alguns minutos a pé.
 Alexandra sentou-se na areia  ouvindo as ondas batendo.
-Oi mamãe.
- Ondas -
-Eu fiz uma amiga hoje.
-Ondas-
-O nome dela é Sofia, e ela é muito bonita.
-Ondas-
-Mamãe? Você está ai?
-Ondas-
-Mamãe sou, Alexandra.
-Ondas-
-Mamãe..me responde.
-Ondas-
-Mamãe está zangada comigo? - A voz de Alexandra começou a falhar, e o desespero era visível.
-Ondas, ondas, ondas -
-MAMÃE! - ela gritou e as lágrimas desceram. - Por que? Por que? POR QUE VOCÊ NÃO ESTÁ AQUI COMIGO? POR QUE NÃO FALA COMIGO? POR QUE? O QUE TEM DE ERRADO COMIGO? POR QUE VOCÊ NÃO ME AMA?
E ela gritou até ficar exausta e chorou a ter não ter mais lágrimas.
 Com o rosto inchada e toda coberta com a areia da praia, ela se levantou e não disse mais nada queria ir pra casa. Foi então que atrás dela o vendo soprou forte e com ele uma voz ecoou, uma voz linda e surreal :
-Alexandra...
                                                                              Viviane Lucia Nonato

   E então?

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Alexandra

Olá meus sem regras! Eu sei que demorei mas finalmente ALEXANDRA saiu do rascunho! -feliz-
 Espero que vocês aprovem a continuação de Mar Sombrio



Alexandra

Os segredos do mar.





PRÓLOGO



 Alexandra tinha apenas cinco anos, e sempre se sentia excluída pelo fato de ser a única criança cujos pais eram também seus avós.
-Vovó...
-O que foi Alexandra?
-Quem era minha mamãe?
-Sua... Mãe?
-Sim, você sempre me conta sobre o papai, mas nunca falou nada sobre a mamãe.
As duas estavam na cozinha, Dona Anges preparava  o almoço. Pegou Alexandra e sentou-se com ela em uma das cadeiras do balcão.
-Bom, eu não sei muito sobre a sua mãe Alexandra.
Disse a avó calmamente.
-Por quê?
Alexandra a olhava com os grandes olhos azuis de Raonie, seu filho. E se lembrou do dia em que ela foi encontrada na praia.
  Já haviam se passado três meses desde que seu filho desaparecera quando foi “dar uma volta”. “Não vá para o outro lado da ilha!” ela se lembrou de ter dito. Mas então já se passava da meia-noite e suas roupas foram encontradas na floresta.
 Procuraram por ele em todos os lugares, por vários dias até desistirem, e um policial desaparecer na praia do outro lado da ilha e as buscas recomeçarem. Não acharam nada, nenhuma pista... Absolutamente nada. E já haviam se passado dois meses. Até outro policial desaparecer, no mesmo lugar... Era assustador como se algo tivesse ali naquela praia. Foi então que encontraram Alexandra. Estava suja de sangue e seu cordão umbilical estava muito mal cortado. “ALEXANDRA” estava escrito ao lado dela. Quando receberam a notícia de que um bebê foi encontrado na praia, Anges não deu a mínima ela queria o seu bebê, o seu filho. Mas seu marido por algum motivo insistiu em ver o bebê. E eles foram, quando chegaram à maternidade a viram na incubadora.
- Ela é linda.
Richard sussurrou.
-É. Quem seria o monstro para abandonar esse bebê?
-Não sei se devemos julgar, não sabemos o que de fato aconteceu.
Richard colocou a mão nos ombros dela e eles permaneceram ali por longos minutos.
- Qual é o bebê de vocês?
Perguntou a enfermeira que se aproximara.
-Oh não, só estamos olhando aquele bebezinho ali.
Disse Richard.
-A menina encontrada na praia, Alexandra. Vocês querem adotá-la?
-Não!
Disse Anges alto demais.
-hm, me desculpem. É que assim que ela sair da incubadora vai para o orfanato. Eu mesma a adotaria, mas não tenho condições de cuidar de uma criança.
A enfermeira parecia realmente se preocupar com o bebê.
 Depois disso Richard insistia para verem o bebê todos os dias. Todos os dias eles iam para lá e ficavam olhando da incubadora, Anges no início se submetia a isso pelo marido, ela achava que pelo fato de seu filho ter desaparecido ele queria enxerga naquele bebê o seu Raonie, mas agora ela realmente estava gostando de Alexandra, era uma bebê encantadora mesmo de longe, mesmo fraquinha era cativante. Em pouco tempo Alexandra saiu da incubadora e como já era esperado, Anges quis adotá-la.
Foi tudo bem rápido, na verdade.
 Anges se lembrara da primeira que segurara Alexandra nos braços, arfou ao ver a semelhança com Raonie, e ficou com medo, pois achava que era psicológico, mesmo depois de seu marido concordar, achou que estava enlouquecendo, isso até os amigos da família falar a mesma coisa, era impressionante a semelhança dos dois. Alexandra estava perto dos seis meses àquela altura, e os Nijos decidiram fazer o exame de DNA.
 Tudo aquilo era loucura! Acham mesmo que Alexandra era filha de Raonie? Como? Não era possível! Mas... Apesar do mais insano que podia parecer, Anges e Richard não cortavam a possibilidade, eles haviam se mudado a sete meses quando Raonie desapareceu, três meses depois disso encontraram um bebê onde supostamente Raonie sumiu. E era impossível negar a semelhança de Alexandra com Richard e com Raonie, olhos azuis, os cabelos ruivos, a pele branca e salpicada de sardas, isso sem falar na semelhança com ela mesma, o nariz e até mesmo o jeito de olhar.
 E quando o resultado chegou, Anges tinha medo de abri-lo, ficou dois dias ali mesmo na caixa de correio. Foi quando Richard tomou coragem e o leu, não entedia muita coisa, mas não era necessário, nada era necessário. POSITIVO.
-Então Alexandra foi o presente de Raonie para nós.   
Foi o que Richard sussurrou.
Mas Anges não pensava assim, o que havia acontecido? Quem era a mãe dela? E agora mais do que nunca precisava saber o que tinha acontecido com seu filho. Por que não contou nada sobre estar com uma garota? Será que haviam fugido por medo? Será que estavam bem? Será que seu Raonie estava vivo? Mas por que abandonaram a pobrezinha na praia gelada? Por que Alexandra foi parida na praia afinal? Oh céus! O que tinha acontecido?
 Tantas perguntas... Perguntas que nunca foram respondidas. E agora o que Anges mais temia acontecera, Alexandra queria saber sobre sua mãe.

-Sua mãe era uma linda moça.
Foi o que Anges conseguiu dizer.
-Qual era o nome dela vovó?
-Eu não sei Alexandra, eu não a conheci.
Confessou Anges.
-Então como sabe que ela era bonita?
Alexandra fitou os olhos nas mãozinhas, decepcionada.
-Por que você é bonita!
Anges beijou o alto da cabeça de Alexandra.
-Isso não quer dizer nada vovó.
-Bom... É que eu esqueci de contar que sua mãe... Era uma fada!
Alexandra olhou para avó confusa.
-Fada? Como a Fada do Dente?
-Quase, mas você não pode contar para ninguém.
-Mas...
-As fadas não podem ter filhos, e quando elas se apaixonam tem que se esconder, e não podem cuidar do bebê.
-Tudo bem vovó, eu não contarei a ninguém.
 Anges abraçou a neta, por que enquanto está tudo bem... mas Alexandra não teria 5 anos para sempre.

  E então o que acharam? devo continuar?

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Inútil²

Olá sem regras! Melancoliaaa² -risos-

Inútil² 




Em um único pequeno momento de coragem
 ou mais um de covardia camuflada.
Me aproximei receosa e calada
O nome mais comum, porém tão único a mim , objeto.
Um ser ainda pertencente apesar de não parecer.


Mas, algo temporario pois a decisão já estava tomada devéras. 
A explicação inexplicada
A verdade falsa
E finalmente o inevitável. 
Inútil. 
Nada além do esperado para o objeto.
Tudo o que já havia se passado, agora está oficializado
Inútil.
A dor que antes tinha sido escondida, agora não vê mais motivos para se esconder.
Inútil, simplesmente.




                                                          Viviane Lucia Nonato



terça-feira, 17 de setembro de 2013

Don't you cry (Não chore)

Olá meus sem Regras , mais um poema do Lord Maycon -risos-  - Feliz-
Espero que gostem tanto quando eu :3


Dont you Cry (não chore)

Pouco a pouco
Eu sinto a sua voz Tremula com medo,de uma alma feroz Sinto suas mãos delicadas cair Em meio a ilusão Vejo seu corpo sumir Pouco a pouco Ando em direção ao mar Onde eu possa sentir a sua paz Não chore por mim Não gosto de ver você assim Não chore por mim Pois eu quero ti ver a sorrir Não sofras por mim Pois a vida eu dei a você Apenas para ti ver feliz Um ultimo adeus Um ultimo perdão Ao dizer eu te amo Lagrimas cairão Não chores por mim Pois as suas lagrimas não merece a mim Não chores por mim Pois da sua vida eu sumi Depois de tanto tempo Me perdia em meio a ambição Orgulhoso triste e medonho Me isolava entre a escuridão Uma canção para se lembrar Uma canção para esquecer Você jamais saberá como eu tentei Percorrer o longo caminho até você Não chore e não sofra por min Pois eu sempre estarei com você... By: Mike




E então?  

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Inútil

Poema da madrugada sem regras.
Melancolia...melancolia...melancolia.



Inútil.

O objeto  se tornou oco e sem valor, algo inútil.
Tão sensível e quebrável como porcelana.
Mas sem valor como plástico.
Inútil agora já que não pertence a ninguém.
E quando pertencia foi falho.
Inútil.
Não é planejado nos tornarmos uma decepção.
Simplesmente acontece.
Por tantos motivos, às vezes invisíveis.
Cinza, sem vida... um simples peso de uma carcaça 
Inútil.
Objeto indigno de qualquer sentimento bom ou ruim.
Apenas frieza, indiferença e a dor de não ter sido suficiente.
Inútil.
                                                                                                   Viviane Lucia Nonato

E então?

  

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Navalha.

Olá meus queridos sem regras - sorriso -
 Hoje eu estou bem animada, acabei de descobrir um diamente bruto!
 Maycon Leandro
É o nome do mais novo poeta do blog (é claro, se ele aceitar ^^ - e se não aceitar tenho que virar uma hacker para invadir o computador dele e roubar os poemas -risos- )
 E agora não quero mais tirar a atenção de vocês .

 Navalha.

A dor de um sentimento perdido
O sonho que se torna um pesadelo
A carne por uma lamina cortada
E o choro de um simples apelo
Sinto o meu corpo frio cair ao chão
Sinto uma brisa leve de uma noite de verão
Perco meu tempo olhando para o céu
Sento na varanda com um pedaço de papel
Sinto uma vontade feroz de minha carne dilacerar
E então com uma lamina prateada começo a me cortar
Escrevo com sangue q escorre de meus braços a minha historia
Venero a noite galante que és tão assombrosa
Essa lamina prateada reflete a minha dor
A dor de um sentimento repleto de rancor
Um sentimento banhado por sangue
Sangue que de meus braços escorreram
Por mais que eu me isole trancado no meu quarto
Por mais que eu lute para sair desse transe amaldiçoado
Por mais que eu tente minha carne não corta
Sinto uma agonia e com suspiros começo a chorar
Vejo a sua foto entre meus arquivos perdidos
Vejo o seu sorriso que parece um desatino
Pois a loucura subiu a minha cabeça e por ti
Permaneci perdido até encontrar a felicidade
Mais a cada dia eu me perdia de você
E tão triste e acuado tentava te esquecer
A cada 3 meses eu irei sonhar com você
Pois será nesses 3 meses q eu irei esquecer você
Por mais que eu tente me distanciar
Eu irei ficar mais perto
Não para me torturar e sim para sentir você
A tortura eu já venho fazendo
Pois em meus braços tem lindos versos
Versos escrito a fogo e aço
Versos de um amor inacabável
Um amor doentio?
Não! E sim um amor mais puro e verdadeiro
Apenas me corto para poder de ti esquecer
Esquecer o sentimento que eu tive por você
Ó lamina que corta os meus próprios erros...
By: Maycon Lord Mike.



O que acharam? Pois eu achei perfeito! E espero ter mais poemas dele aqui no blog.. quem sabe eu não crio uma coluna ?! - risos-

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Caminhando em sua direção

Olá meus queridos sem regras!
 Eu senti falta de escrever aqui, mas estava sem internet :/
Enfim, eu tenho uma novidade... eu escrevi uma música ! -supresa-
 Ela é incrivelmente melancólica, e não rima e também não tem ritmo ... é pois é -risos-
 Mas esmo assim eu espero que gostem.

       Caminhando em sua direção

 Sinta o toque de quando estamos juntos
 Não seria justo gurdar essa sensação só pra mim.
 É impossível não sentir a dor de te ver e não estar contigo.
 

Caminhando. caminhando em sua direção.
 Espero chegar logo.

 Só estou pedindo que me salve dessa terrível sensação de nao te ter mais.
 Só estou pedindo que salve esse coração que prometi que seria pra sempre seu.
  E aqui , sem voz, esperando que você me ouça

Tenho meus limites, mas eu os ultrapassaria por você.
Me diga o que foi tudo aquilo pra você ?
Eu sinceramente não entender!
Como não significou nada?

 Só estou pedindo que me salve dessa terrível sensação de nao te ter mais.
 Só estou pedindo que salve esse coração que prometi que seria pra sempre seu.
  E aqui , sem voz, esperando que você me ouça

 E sim, eu lutaria até o fim por nós dois
Sem hesitar! Sem desistir! com você até o fim!
 Admito minha culpa, e quero recomeçar
 Só não espere que eu faça isso sozinho
 Preciso de você

 Caminhando. caminhando em sua direção.

 Espero chegar logo.
 Só estou pedindo que me salve dessa terrível sensação de nao te ter mais.
 Só estou pedindo que salve esse coração que prometi que seria pra sempre seu.
  E aqui , sem voz, esperando que você me ouça

                                                                                                   Viviane Lucia Nonato


 Bem, espero que tenham gostado, mas eu admito que essa foi a coisa mais àgua com açúcar que já escrevi -risos- , espero que me perdoem estou meio inferrujada.
Aah! e só pra constar eu escrevi ouvindo "Save you - Simple plan" então talvez faça mais sentido se vocês ouvissem enquanto leem...ou não -risos-
 Beijos
 By: Eu.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Vinícius de Moraes

Olá meus sem regras!
 Hoje na escola eu ganhei o papel principal do projeto , vou representar VINÍCIUS DE MORAES!!! :D
Qual não foi minha felicidade que assim que tive a oportunidade pesquisei seus poemas e músicas, e é claro que eu não podia deixar meu blog de fora dessa cultura!
Então vou postar aqui alguns poemas dele, alguns eu já conhecia, outros todo mundo conhece e alguns nem tanto rs, espero que gostem ;)

Pela luz dos olhos teus

Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.                                                                          Vinícius de Moraes

 Poética

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.   

                                                   Vinícius de Moraes


O velho e a Flor

Por céus e mares eu andei
Vi um poeta e vi um rei
Na esperança de saber o que é o amor
Ninguém sabia me dizer
E eu já queria até morrer
Quando um velhinho com uma flor assim falou:

O amor é o carinho
É o espinho que não se vê em cada flor
É a vida quando
Chega sangrando
Aberta em pétalas de amor".

Seja, Seu, O Amor,Enquante Dure, O Carinho...!!!Te Amo.!!

                                                                                                 Vinícius de Moraes, Toquinho,  Bacalov

  Aquarela

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu

Vai voando, contornando
A imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando
Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo
Um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo
Sereno indo
E se a gente quiser
Ele vai pousar

Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega num muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está

E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
E depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Que descolorirá
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Que descolorirá
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Que descolorirá



                                                                                                 Vinícius de Moraes, Toquinho,Guido Morra , Maurizio Fabrizio


quarta-feira, 31 de julho de 2013

Reconstrução da fibra.

Olá meus sem regras!  Hoje quero postar mais um poema de improviso...estou inspirada -risos-
Espero que gostem.

Reconstrução da fibra.

Suspiros longos, contínuos, relaxantes.
Felicidade, a palavra que define meu estado ao me olhar.
Ver em mim marcas de amor que você deixou, 
Em meu rosto transparece um alguém que não sabia existir em mim.
Alguém disposto a se entregar.
Dois dias, dois insuportáveis dias, que me fizeram perceber o quando estava dependente.
Tentando achar em outro lugar um repouso, um descanço a fibra para que não se desfizesse.
Cruel engano meu, ela se rompeu.
Vou abandoná-la pensei, não há motivo para continuar.
Então me apareceu um talvez. sinal, ou apenas minha mente em desepero.
O que tenho a perder? A fibra está rompida.
Receosa, mas não covarde!
As palavras soaram brutas.
Não achei que meu coração fosse aguentar, já estava sem esperanças para fibra.
Porém então, percebi eu que estava novamente dependente.
E já não me pertencia.
A fibra, reconstruída.
E eu marcada de esperança e perdão.

Suspiros longos, contínuos, relaxantes.
Felicidade, a palavra que define meu estado ao me olhar.
Ver em mim, algo seu.


Eeeeeentão? Eu achei um pouco confuso, mas foi o que saiu da minha mente então melhor não mudar né -risos-
 By: Eu.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Lógicas de um adeus.

Oi gente! Estou a algum tempo sem escrever poemas né? :/ pois hoje estou inspirada na melancolia então um poema de improviso ;)

Lógicas de um adeus.



 Receio e uma ponta de arrependimento.
Arrependimento, não o sufiente para voltar atrás.
Voltar atràs, como se eu tivesse feito algo errado.
Errado, talvez meu erro tenha sido confiar em você
Você, a quem eu entreguei cada particula minha.
Minha? Não mais, sua. Total e completamente, sua.
Sua, ser sua é onde minha felicidade chega ao auge,onde me sinto parte de você, e nada mais importa.
Importa. Sim, foi nesse momento, onde eu deixei de ser importante, exatamente neste momento.
Momento? Qual momento? Eu não sei, mas deixei de ser algo que você precisava.
Precisava, eu precisei, dizer adeus.
Adeus, palavra difícil essa, dói.
Dói? Sim, dói, dói saber  que não te completo mais. E isso.
Isso...me fez chorar em silencio.
Silencio, torturador, revelador do arrependimento
Arrependimento? Sim, e me mostrar arrependida me causa receio...

 By: eu

domingo, 28 de julho de 2013

Mar Sombrio #3 (final)

Geeeeente!Fui rápida dessa vez não ? -risos- pois bem esse é o último cáp de mas sombrio -triste,triste- Maaaaas, se os meus lindos sem regras concordarem eu vou escrever a "continuação", pois pra quem ainda não sabe, Mar sombrio na verdade é a introdução de um trabalho maior que estou planejando. Onde a protagonista não será mais a Melissa. Pois bem, dependendo da aprovação de vocês e SE a curiosidade para saber for realmente grande eu postarei.

 Cáp 3.




Tortura, desespero e um incontrolável desejo por carne humana. Tudo era parte de mim. Eu era um animal, nada além de um ser incontrolável.
 Porém, fora da água eu sou mais racional, entretanto, temporariamente. Pouco mais de um dia, é só o que tenho antes do meu corpo arder, minha pernas começarem a entortar e o ar se tornar seco demais para eu respirar.
 Já faziam três meses desde que devorei o pai do meu bebê. E mesmo assim, a polícia e os pais dele vem para cá, para encontrar pistas. A essa altura já deviam ter desistido, mas eu não resisti e devorei dois policias nesse tempo. Meu bebê ia nascer dali a alguns dias. E eu não tinha com quem deixá-lo. Eu matei o pai dele, não podia ficar com ele os quatro anos permitidos. Eu tinha que abandoná-lo na praia e torcer para que alguém o encontre e cuide dele.
  
  -AAAAAAAAAAAAAH!
Eu gritei pela última vez até ele sair. Seu choro era melodioso, era uma menina. Minha pequena Alexandra, era ruiva e já tinha algumas sardinhas claras nas bochechas. Fiquei com ela até amanhecer, quando ouvi os policiais e então a deixei na areia e escrevi seu nome ao seu lado. Corri para dentro d’água e lá a observei ser achada e levada.
 Sentindo então, minha pele se desmanchando, como aconteceu com a minha mãe.  Me afundei um pouco mais sentindo meu corpo se diluindo em espuma... e cantei olhando para minha filha:

 ELA NÃO SABE
NÃO TEM COMO SABER
ELA NÃO SABE
NÃO HÁ COMO ESCAPAR....


Eu finalmente, estava morrendo.


                                                                                                              Viviane Lucia Nonato



E então ein? Eu sei, sei estão com muitas dúvidas e perguntas, mas elas serão esclarecidas na continuação. O meu próxima trabalho vai ser ALEXANDRA os segredos do mar, é a história filha de uma sereia que foi criada pelos avós, mas ao contrário de sua mãe ela não vai aceitar assim tão bem o fato de ser amaldiçoada com o desejo de carne humanda -risos- E então? Vão querer?

By: Eu

sábado, 27 de julho de 2013

Mar Sombrio #2 (estreiando o novo visual!)

EEEEEEEEI! -risos- sim estou imensamente animada e feliz! Não sabem por que ? --' estão cegos.
OLHA QUE LINDO ESTÁ O BLOG!!!
Tão perfeito -suspiro- e eu só tenho a agradecer a nossa querida Alexandra Cris ( alguns de vocês a conhem como Alexandra Lanza, mas enfim).
 E, é claro pra estreiar o novo visual rs, o segundo cáp de Mar sombrio :3

cáp. 2

A areia estava suja com sangue, demorei um pouco até perceber que era o meu.  Minha cabeça latejava tanto, era difícil pensar.
 Foi quando ouvi a música. Era uma voz familiar e linda.
Era uma língua diferente, que nunca ouvi antes, mas mesmo assim...sabia exatamente o que significava.
ELA NÃO SABE.
NÃO PODE SABER
LÁ NO FUNDO DO MAR
SUPRESAS VÃO ESPERAR POR VOCÊ
 VÃO TE ASSUSTAR. VOCÊ VAI  QUERER FUGIR
NO FUNDO DO MAR. ONDE TEMOS QUE VIVER
ELA NÃO SABE.
NÃO TEM COMO FUGIR
 VAMOS TE DEVORAR DEVAGAR
É ISSO QUE VAI QUERER
DAS BELEZAS MAIS BELAS NÃO VAI QUERER ESCAPAR
ELA NÃO SABE
NINGUÉM PODE SABER.

Tonta, olhei para o mar, e na beira estava o mais lindo ser que já havia visto. Era uma perfeita mulher loira com grandes olhos acinzentados, uma pele encantadoramente dourada com seios fartos e rosados amostra, sua voz era incrível, mas ela mal mexia os lábios, era como se a voz visse de fundo e ela estava apenas dublando. Ela mais sorria do que outra coisa, um sorriso angelical, dentes brancos e perfeitos contornados por lábios cheios e vermelhos... E música continuou.

SÃO TÃO PEQUENAS
SÃO TÃO FRÁGEIS
MAS NO FUNDO DO MAR
NÃO SOBRIVIVEM OS QUE TRAZEM
DORES, DESESPERO, E UM SORRISO
 NO FUNDO DO MAR
NO MISTÉRIO DO MAR
NÃO HÁ COMO SABER
ELA NÃO SABE
NÃO TEM COMO SABER
ELA NÃO SABE
NÃO HÁ COMO ESCAPAR.

Arrepiei-me por completo.  E me lembrei de algo que aconteceu quatro anos atrás.
 Depois do tiro que dei em meu pai, perdi completamente o senso, pulei em cima dele com uma animal, uma besta descontrolada, mordi seu rosto ferido e fedido, enquanto mastigava-o e ouvia seus gritos, puxava com as unhas sua pele do braço, o cheiro de podre da pele me instigavam cada vez mais. O devorei. Seu coração, a melhor parte, comi devagar, saboreando cada gota de sangue e sentindo sua leve e quase inexistente pulsação em minha língua. Quando terminei arrastei-o até o mar, mas antes de conseguir, ouvi o sussurro.
-Isso mesmo Melissa...
Então larguei o corpo e corri para dentro de casa, onde adormeci em questão de segundos.

 Eu estava chorando, eu matei e devorei meu pai. Eu o devorei. Quem era aquela mulher? O que ela queria?
Sorrindo daquele jeito angelical ela me chamou para dentro da água.
Não! Não! Não!
Eu corri de lá.  Fui para a floresta. Minha visão estava completamente embaçada, bati em um garoto e cai.
-Você está bem?
Ele me perguntou, me ajudando a levantar.
-Por que está chorando?
Foi quando finalmente o olhei nos olhos, ele tinha olhos azuis e brilhantes.
-Nossa!Você está nua! Você é linda.
Foi o que escutei antes dele me beijar.
Nunca havia beijado ninguém e era bom. Era bom beija-lo... Mas aos poucos fui perdendo os sentidos, agarrei-o e comecei a arrancar suas roupas.
-Você é bem, apressadinha.
Foi a última coisa que escutei.
 
Quando dei por mim estava puxando o corpo pra cima da pedra na beira da praia.
” AAAH! NOSSA! VOCÊ É ÓTIMA!” “ NÃO PARE!” “VOCÊ É TÃO LINDA!” “ PARE! EU VOU...” “ AAAAAAAAAAAAAAH! O QUE ESTÁ FAZENDO?” As lembranças estavam me invadindo novamente. Já em cima da pedra fui tomando consciência do que eu era. Eu era um monstro. Matei e devorei o meu pai. Matei esse garoto e estou prestes a devorá-lo, eu sou um monstro.
 Ele era ruivo e lindo. Passei a língua nas suas sardas, não tinham um gosto diferente, era só... Pele.
 Foi então que uma onda veio com força e quase nos derrubou da pedra o rosto dele estava molhado e minha pele se dividia novamente de alguma forma eu sabia o que fazer. De forma brusca mordi com força e arranquei parte sua bochecha sardenta. Era delicioso, um gosto agridoce e de ferrugem... era perfeito.
 Pulei na água e pela primeira vez não me importei com a dor  quando me transformei na besta, eu estava faminta e sedenta por sangue.

 Sua carcaça servia de alimento para outros peixes e eu. Estava sendo rodeada por três feras, com seus cabelos extraordinariamente compridos me acariciando, os dentes afiados a mostra.
-Não tenha medo Melissa...
-Você é nossa agora...
Elas sussurravam sem mexer os lábios
Eu estava calma, sabia que elas não iriam me fazer mal.
Foi quando uma delas que estava atrás de mim segurou minha barriga, e seus dedos eram como grandes espinhos afiados. E empurrei e então as três sumiram...
 E seus  vultos nadavam , e as risadas infantis começaram.


-Não perde tempo...
- Como sua mãe...
-Grávida....
Os sussurros cessaram. E eu chocada, nadei depressa até a superfície.  Quando cheguei na areia, abafei os meus gritos de dor e esperei até eu desacordar.



E então espero que tenham gostado, de tudo! -risos-
 By: Eu

terça-feira, 16 de julho de 2013

Mar sombrio #1

Olá meu queridos! Eu estou imensamente feliz devido aos elogios que recebi desde a última postagem!
E então o mais depressa que pude  fiz o primeiro cáp de Mar Sombrio. São apenas 3 e bem curtinho, pois como havia dito é apenas uma intrudução de um trabalho maior que será postado se vocês concordarem ;)
 Bom,  só para esclarecer, Melissa agora é uma adolescente com seus 17 anos. Ela não expressa sentimento e no decorrer do conto ficarão algumas dúvidas na cabeças de vocês, entretando, serão esclarecidas no próximo trabalho, bom sem mais delongas o primeiro cáp de mar Sombrio...


CAP.1

Limpei a boca depois de ter vomitado pela terceira vez, eu estava chapada para variar.
Que porra! Eu vomitei preto?
Sai do banheiro do bar, minhas roupas velhas estavam um pouco sujas, foda-se !
-Melissa! Achei que tinha ido embora bonequinha.
Disse o velho que me pagou bebidas a noite toda...qual era o nome todo dele mesmo?
 Olhei-o e dei-lhe “adeus”, eu estava muito bêbada.
-Você vai embora? Não, espere ai bonequinha, eu não pretendo deixar você sair assim. Te paguei bebidas a noite toda quero minha recompensa.
Ele me segurou pelo braço.
-Solte ela agora!
Disse Toni o dono do bar, coroa charmoso que sempre me servia.
-Heeey, não quero confusão. Essa vadiazinha tem que me fazer ao menos um boquete. Gastei muito com ela aqui.
Disse o velhote me apertando.
-Tome aqui, é uma boa parte do que ela o fez pagar, agora saia daqui!
O velhote me examinou, depois me soltou e pegou o dinheiro.
Eu estava prestes a sair tombando  quando Toni me disse:
-Tem que parar com isso Melissa, não posso ficar devolvendo o dinheiro dos caras assim, só faço isso por que conheci sua mãe, não acho que ela gostaria de te ver assim.
Mostrei-lhe o dedo.
Pouco antes de eu passar pela porta ele disse :
-Hey Melissa! Feliz aniversário...
Fechei a porta sem olhar para trás, passava da meia noite, eu tenho 17 anos agora e minha vida continua na mesma melancolia.
Segui meu caminho, estava muito bêbada. Não me lembro de ter bebido tanto assim, Não me lembro por que bebi tanto assim e não me importava. Qualquer que fosse o motivo, se meu objetivo era esquecer, eu consegui. Então... foda-se o resto.
  Atravessar a ilha nunca foi um sacrifício pra mim, sempre consigo pegar carona de algum otário ou de alguma senhora boazinha. Fiquei na estrada e esperei.
  O cheiro da casa estava pior do que nunca! Havia quatro dias que eu tinha ido ao outro lado da ilha e toda vez que retorno, ela está pior.
Me joguei na cama e adormeci de imediato. Até sentir algo pesado e duro bater na minha cabeça com força acordei tonta e sangrando, estava tendo uma tempestade e a casa estava caindo em pedaços, levantei-me depressa a ventania fazia as árvores ricochetearem. A cabana quase não existia mais então sai dela, olhei o mar a minha frente, ele estava furioso. É estranho uma pessoa que mora em uma ilha ter medo do mar, mas não fui sempre assim, o mar costumava me trazer paz e segurança, isso até meu pai desaparecer quando eu tinha 13 anos, depois disso nunca mais entrei no mar. Foi quando os trovões e raios começaram que pude ouvir as ondas me chamarem como um canto. De uma voz doce e não humana, parecia um instrumento dos deuses.
 Devagar tirei minha roupa e caminhei até o mar agitado com as areias batendo forte nas minhas pernas e galhos caídos me provocando feridas. Ao encostar os dedos dos pés na água meu coração disparou e então eu senti, uma dor descomunal e antes que eu pudesse sair algo afiado como espinhos grandes, pegou minha perna e me levou para dentro do mar, desmaiei.
 Suspirava lenta e profundamente,eram suspiros longos e contínuos.
Eles se repetiam deixando uma sensação estranha em meus pulmões.
O ar estava espesso, nunca havia sentido nada assim antes. Só depois que percebi que estava debaixo da água! Respirando debaixo da água...
Abri meus  olhos que aquela familiar figura monstruosa estava bem na minha frente, meu coração soltou com o medo, os olhos de fogo me penetravam, o sorriso tenebroso revelavam os dentes afiados da besta. O que era ela? Os longos cabelos alisavam meu rosto como se estivessem com vida.
Ouvi risadas assustadoramente infantis   , virei-me e pude ver um vulto nadar bem próximo a mim, um calafrio percorreu-me toda. Comecei a então não suspirar mas “respirar” cada vez mais depressa, virei-me novamente e o monstro não estava mais ali fiquei ofegante, a água entrava e saía de minha garganta agora de uma forma cada vez mais sufocante se tornou pesada e não conseguia mais puxá-la pelo nariz. Ouvi as risadas infantis agora vindas de diversos lugares, virava-me descontroladamente, não enxergava nada além da imensa escuridão do oceano, então de repente...Me deparei com um enorme tubarão branco à dois metros de mim.
 “Gritei”, senti meus pulmões inflarem e então engoli água, estava me afogando, lutei com desespero para fugir, porém minhas pernas não se moviam, eu estava morrendo, de novo.
-Melissa...bata a cauda.
Ouvi o sussurro familiar.
Pude então sentir que não tinha mais duas pernas, mas algo que as juntava em um só, movi rapidamente, tão rapidamente que em poucos segundos senti ondas e ouvi a superfície, ondas. Mantive a velocidade e saltei para fora da água como um golfinho. Ao sair da água toda minha pele coçou descontroladamente, senti como se meus poros estivessem secando rápido da forma mais dolorosa possível. Cai no mar e mais uma dor inexplicável, senti minha pele separar-se em pequenos pedaços como escamas, era difícil dizer qual dor era pior. Continuei nadando, eu queria sair dali, eu queria sobreviver.  Em pouco tempo senti a areia e saí da água, foi então que eu gritei, realmente gritei,o grito mais alto que consegui dar em toda minha vida, a dor que sentia era a pior tortura que um ser pode sentir, minha pele queimava e coçava, os ossos das minhas pernas se quebravam, eu me contorcia, até que desmaiei.




 E então? Bem, deixem um comentário do que acharam ;)

 By: Eu

Ps: Críticas são muito bem vindas

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Mar Sombrio

O prólogo de Mar Sombrio está bem ai  -risos-  será que vocês aprovam ?



PRÓLOGO


    A verdade mesmo é que nunca fui uma criança normal. Tenho 13 anos e meu nome é Melissa. Nunca ouvi falar em papai Noel ou coelhinho da páscoa. Minha mãe desapareceu na praia à nove anos, e meu pai tem idade para ser meu avô. Ele está muito doente, não sei o que ele tem, mas suspeito que seja fatal.
 Ele nunca foi um pai exemplar, mas nunca me deixou sozinha, sempre esteve comigo, mesmo que sua presença não fizesse a menor diferença. A propósito, sou muda.
 Moramos em uma ilha, mas no lado abandonado da ilha. Meu pai não é muito simpático, lembro-me que antes da doença à alguns anos, ele atirou em um turista que se aproximara da nossa cabana. Não pegou, mas o homem correu muito.
- Melissa...
Pude ouvir sua voz embargada.
-Pegue minha arma.
Ele estava deitado na cama com uma aparência repugnante. Seus olhos mal se abriam
Seu rosto estava coberto por feridas assim com o resto do corpo.
-Atire em mim Melissa.
Vend
o minha expressão  ele continuou.
-Estou velho e estou sofrendo, faça esse favor ao seu pai e atire em mim.
 Sai
de  casa. Não gosto de deixa-lo sozinho, mas ele está delirando não posso ficar perto dele desse jeito.
 O mar... A única coisa que me faz pensar que a minha infelicidade não é eterna. Tirei minha roupa e nadei nua até bem longe. Eu estava boiando e adormeci, Quando acordei já era noite, estava com muito frio, tremendo. Olhei em volta e não vi nada além de água. Entrei em desespero. Tubarões. Eu pude senti-los se aproximando. Respiração descompassada, corpo gelado, coração em uma velocidade frenética. Vou morrer. É um fato. Deixei que eles se aproximassem de mim, permanecendo parada e calma, eu estava em alto mar, se eles não me matassem outra coisa me mataria. Pude ver as barbatanas me rodeando, cada vez mais perto e entrei novamente em desespero. Respire devagar, devagar...fechei os olhos e afundei, na minha cabeça passavam-se coisas que eu não me lembrava de ter vivido, via o rosto da minha mãe, ela era tão linda...
Senti então algo me puxar para baixo, é agora.
-Melissa...Melissa
Ouvi um sussurro,assustador.
-Melissa, atire nele. Mate-o Melissa. Mate-o.
Conforme eu descia meus sentidos iam se perdendo...o sussurro continuava. Vi então uma figura borrada e assustadora, Tinha cabelos enormes, dentes afiados, era uma mulher branca , seus olhos eram de fogo e seu sorriso aterrorizante , estava nua e magra demais, eu via suas costelas, ela era assustadora como um monstro.
-Melissa...Melissa .
 Desmaiei. É o fim.

  Acordei na beira da praia com uma sensação estranha, minha pele estava coçando, mas eu não me importei, eu tinha algo a fazer. Levantei-me e caminhei até minha casa.
 -Melissa...você está tão linda.
Disse o velho com sua voz embargada.
Peguei sua arma dentro da gaveta olhei e com um sorriso assombroso apontei para ele.
-...Obrigado.
Foi o que ele disse antes de eu atirar. Um disparo em sua costela, foi o que eu consegui e o cheiro de sangue me invadiu por completo, senti minha garganta inflar e larguei a arma, ele ainda esta vivo e gemendo... não por muito tempo, pensei e fui até a sua direção.
  Acordei já de manhã minha pele coçava mais do que nunca e toda a cama estava molhada. Não conseguia me lembrar de nada, minha cabeça doía e na minha boca tinha gosto amargo e tudo cheirava a enxofre. Tonta, levantei-me e fui até a praia e vi...uma carcaça fétida e coberta por aves, achei que fosse um filhote de foca ou vaca-marinha, ao me aproximar vi o rosto desfigurado e esfolado de meu pai.
 O que aconteceu?
Então como uma pancada atrás da cabeça ouvi um sussurro pesado com a voz do meu pai, dizendo: MONSTRO.



 E então?  Bom, temos apenas 3 cáp pela frente e com 90% de certeza de teruma continuação dependendo do que vocês acharem.
Por hoje é só beijos

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Só pra desabafar.

Olá! sei que não posto nada com frequencia  desculpe, hoje estou aqui não para postar poemas românticos, nem contos fictícios. Hoje vou apenas desabafar contar algumas coisas que vem acontecendo na minha vida.  Por que? Ora o blog é meu u.u

 Bom, para os que não sabem moro na Baixada do Rio de Janeiro em nilópolis, desde os sete anos me mudei constantemente. E aqui foi onde permaneci 3 anos. Agora, descbri que vou me mudar em um mês...
 É, eu estou bem triste. Vou para mesquita, o que muitos diriam "AH! Não é tão longe", ms pra mim é... dois ônibus de distancia...pra mim é muito, afinal não vou mais ver pessoas que estou acustamada a ver todos os dias na escola ou na rua, vou ficar longe dos meus dois melhores amigos e isso sem falar que vou ter que me acustumar a não namorar "o garoto da minha rua". É , tenho 15 anos e isso é difícil. Sei que isso pode ser agora, e que daqui a um tempo estarei bem e com novos amigos, mas eu precisava colocar pra fora, um vez que não posso exigir a minha que mude de ideia quero apenas contar como me sinto, e acho que não a melhor do que meu mundinho sem regras para isso!
 Bom por hoje é só, em breve começarei a postar  Mar Sombrio.
Muito obrigada por tuo meus sem regras!
By: Eu

domingo, 2 de junho de 2013

AOZ's #10 (Final)

Olááááááá, minha empolgação está a 1000!!!
Não só por que hoje será postado, finalmente, o último cap de AOZ's mas também por que logo, logo será postado "Mar Sombrio" meu pequeno conto dark..... e sem mais delongas... aos fãs . O último cáp de Aoz's

         NÚMERO 1
 Estava tonta, levantei cambaleante e minha garganta ardia.
- Droga o que houve? – eu disse – Onde estou?
O NÚCLEO VAI EXPLODIR EM 5 MINUTOS. Ouvi uma voz robótica dizer isso. Corri como nunca corri antes. Não sabia onde era a saída. Quando ouvi uma voz Estava com medo, estava confusa.
ESQUERDA.
AGORA VIRE NA SEGUNDA À DIREITA.
CORRA, CORRA POR ESSE CORREDOR E DEPOIS ABRA A PORTA NO FINAL DO CORREDOR.
Ouvi de repente
Eu conhecia essa voz. Número 7? Mas de onde vinha?
AGORA SUBA AS ESCADAS E DEPOIS VIRE PRA ESQUERDA E CONTINUE CORRENDO RETO.
JÁ ESTÁ PERTO, ABRA A PORTA E CORRA PRA LONGE DESSE NÚCLEO. CORRA O MAIS RÁPIDO QUE PUDER.
 Segui suas instruções rapidamente.
 Eu me vi do lado de fora, cercada de gelo por todos os lados. Um clarão veio de trás de mim e uma explosão me empurrou pra frente. O núcleo estava em pedaços cobertos de fogo, perdi o fôlego.
 Mais à frente pude avistar um helicóptero preto enorme. Vi que eram os outros AOZ’s. Estou salva, pensei.
Tudo estava bem quando eu entrei no helicóptero com eles, mas por que eu estava tão triste? Parecia que faltava alguém, mas eu não conseguia me lembrar.
- Não está faltando alguém? – perguntei.
- Não. Todos estão aqui, menos a número 4 que foi morta por Lizian enquanto lutava para se livrar dele. – disse a professora.
- VOCÊ NÃO PRECISA SE LEMBRAR. POR FAVOR SE ESQUEÇA. – disse a voz na minha cabeça.
- Quem disse isso?- perguntei.
- Isso o quê? – perguntou a número 3.
- Essa voz, vocês não ouviram?
- Precisa descansar. Você lutou bravamente, sozinha contra aqueles aliens. – disse a professora.
Não fui eu, pensei. Não pode ter sido.
Resolvi então descansar, fechei os olhos e tive um sonho estranho.
No sonho eu via um garoto, com mais ou menos a minha idade. Corríamos juntos por um campo sem árvores. O ar cheirava a alecrim e o sol estava sereno aquecendo nossas peles. Ele era lindo, nos beijamos até o momento que ele parou, olhou nos meus olhos e disse: - Você tem que esquecer. Esqueça.
- Não quero esquecer. Como eu faço pra me lembrar de tudo? – eu disse no sonho.
- Basta você procurar no lugar mais fundo do seu coração, e assim percorrer o esconderijo mais secreto na sua memória. Eu lá estarei. – ele disse.
E como eu faço isso?
- Apenas diga meu nome. Meu real nome...
- ... Rodrigo.
Uma forte luz me consumiu por completo, eu estava flutuando num mar de energia luminosa.
- Você se lembrou, agora aguente todas as consequências. – ele disse.
Todas as lembranças, desde o início vieram na minha cabeça, e pararam no momento em que eu ouvi a voz dele dizendo: - Pelo bem de todos, eu farei com que esqueçam que eu tenha existido. Ninguém se lembrará de nada. Até mesmo você, meu verdadeiro amor. Agora estou livre, posso partir pra onde quiser, como sempre desejei. Adeus, meu amor.
Acordei chorando.
- Ele não... morreu. – eu disse.
- Ele quem? – perguntou a professora.
- Ninguém, eu apenas estava sonhando.
 Eu mantive o segredo, se ele queria que todos esquecessem era melhor deixar assim.
Um ano havia passado e tudo havia mudado no núcleo AOZ’s. A professora havia virado nossa mestra AOZ. Números 5 virou professor. Número 3 virou chefe das armas, e está com o número 6. E número 2 virou subdiretor. E eu agora liderava minha própria tropa de AOZ’s. Estávamos em constante guerra com os aliens, mas agora nós é que invadíamos o planeta deles. Pegamos as naves deles e estudamos seu funcionamento. Montamos protótipos e agora podemos viajar acima da velocidade da luz. Mas mesmo com tudo mudado eu ainda sinto falta dele. Será que um dia ele irá voltar? E se voltar será que se lembrará de mim? Como deve estar sua aparência? E seus poderes aumentaram ou diminuíram? Ele os controla? São tantas perguntas sem resposta que me deixam louca. Estou com saudade, e sempre que lembro dele meus olhos se enchem de lágrimas. Por que ele fez isso? Por que querer que todos se esqueçam dele exceto eu? Isso não é justo. – NÃO É JUSTO! – disse isso alto demais.
- O que não é justo? – uma voz perguntou.
Olhei pra trás e vi que não tinha ninguém.
- Quem está aí? – perguntei.
- Me perdoe, esqueci de tirar a camuflagem.
Tive um choque quando eu vi o rosto. Era ele! E ele estava lindo, sua barba estava por fazer, mas não muito grande, seu cabelo batia no meio das costas e seu rosto estava como era antes, lindo.
- Mas como, como você sobreviveu? – minha voz falhou.
- Como eu poderia sobreviver sendo que eu nunca estive vivo? – ele riu – Depois deu ter me sacrificado para te trazer a vida eu não morri como pensei que aconteceria. Eu ainda vivia, então decidi apagar da memória de todos a minha existência e me exilei do planeta. Comecei a viajar pelos planetas sem vida da nossa galáxia, lá eu treinava minhas habilidades de todas as formas possíveis, descobri por um ancião que minhas habilidades eram infinitas, pois eu tenho a habilidade de copiar os dons dos outros. Agora também posso manipular os elementos, conhecidos e não conhecidos nesse planeta. Provavelmente sou o AOZ mais poderoso desse planeta. Por isso não quis voltar, tal poder poderia me fazer um ser maligno em busca de poder.
- Então por que voltou? – perguntei me aproximando inconscientemente.
- Apenas pare te ver e pra te dizer que eu sempre vou estar do teu lado, sempre. Te amo, minha Viviane.
Disse ele passando a mão no meu rosto. Esse era nosso primeiro contato de verdade, nosso primeiro contato romântico.
- Também te amo, Rodrigo.
Estremeci.
- Agora devo partir. Até algum dia, meu amor.
- Por favor, não vá! Fique aqui comigo. – eu disse segurando sua mão.
- Não posso, nesse exato momento estou travando uma luta contra os aliens numa outra dimensão. Esqueci de te falar, sou onipresente, tenho a habilidade de estar em vários lugares ao mesmo tempo. Mas isso me enfraquece de certa forma, então agora eu preciso retornar. Adeus, meu anjo.
E ele partiu como num flash de luz.  E eu com lágrimas nos olhos, espero até hoje para ele voltar.
 Em algumas noites na cama, quando a saudade me aperta escuto sua voz sussurrando na minha cabeça :
“Sou sua luz no fim do túnel, Seu farol na escuridão, Sou todo amor desse mundo, Guardado em teu coração.”


Bom, foi mais escrito por Rodrigo Boa Nova, mas eu fiz algumas mudanças. O que acham dele como escritor?
 Por hoje é só.
By: Eu