Olááááá! Hoje depois de quase um mês, estou postando a 8° parte de AOZ's. É pequena mas espero que gostem.
AOZ's - parte 8.
Eu não tinha mais
chão, eu não tinha ossos, eu era apenas um monte de pele e carne ali parado.
-Morto?
Minha voz saiu pesada e áspera.
-Em uma de suas ultrassons não foi possível ouvir seu coração batendo,sua mãe
achou que você tivesse morto, logo fomos alertados pois mesmo com o coração
parado você continuou se desenvolvendo. Você nasceu de nove meses, parto normal
e chorou tudo como uma criança normal. O levamos para fazer o teste, saber
exatamente o que você era capaz de fazer, se tinha outros talentos, mas não,
não tinha nada. Você era um bebê morto mas, igual a qualquer bebê normal.
Poderíamos te-lo deixado com a sua mãe e contar que você era... especial. Mas
achamos que outros dons ou alguma utilidade seu dom desenvolveria com o passar
do tempo e com os treinamentos corretos. O que ainda não aconteceu. Seu dom é
descrito como desconhecido, por que de fato, não sabemos qual é o seu dom.
O silencio era total. Eu não conseguia
me mover, falar ou respirar, mas acho que agora isso não fazia diferença alguma.
-Por que...Por que ele sonha comigo?
Perguntou a número 1, e eu senti meu rosto corar.
-Ou por que eu sonho com a número 4?
Perguntou o número 5.
- E eu com a número 3...
Disse o número 6.
A professora suspirou de novo, não
encarava ninguém e ninguém se encarava.
- As “lembranças” implantadas em vocês tinham apenas um objetivo, criar novos
AOZ’s. Melhores e com mais dons.
Ninguém falava, até os que já tinham
entendido, ninguém interrompia.
- Os sonhos, as imagens, lembranças, que vocês tem uns com os outros criam
laços de afeto que é necessário para o ser humano procriar. Bom, nós queríamos
que talvez em um futuro distante vocês se encontrassem e...se apaixonassem.
-Droga! Está dizendo
como se fôssemos animais !
Disse a número 4.
- E para eles somos...como seria bom que além de força um AOZ’s tivesse uma
velocidade sobre humana. Ou então que a persuasão seja acompanhada da
inteligência... Ou até mesmo uma inteligência imortal.
Disse o número 6 , olhando para a número 3, número 4 e número 5, número 1 e por
fim para mim.
-Eu sou imortal?
Perguntei
-Não sabemos.
Disse a professora.
-Nós não passamos de experimentos.
Disse a número 1.
-Não podem ficar desse jeito! Não podem desanimar! Vocês ainda tem uma missão.
Disse a professora com desespero.
-Não vamos desistir...
Eu falei, e sabia que todos concordavam. Proteger o mundo estava além de
qualquer coisa.
-Atrás de vocês estão seus uniformes. Troquem-se...por favor.
Era uma aeronave enorme, com muitos
compartimentos. Número 2, número 3 e a professora pilotavam.
Eu estava com a número 4, criamos um vínculo de...como se chama mesmo?...
a...amizade.
-Você sonha com alguém?
Perguntei.
-Não...acho que nenhuma das meninas sonha.Como...Como são seus sonhos com ela?
Eu sorri
involuntariamente.
-Ela é exatamente como nos meus sonhos, linda. Mas ela sorri, um sorriso
perfeito e cativante, tem uma voz linda para cantar, o toque da pele dela é
macio e quente...e o beijo dela é...é...apaixonado, doce. Ela é como um anjo,
perfeita em todos os sentidos, até mesmo quando está com raiva, aperta os
olhinhos e franzi o nariz, sabe, fica linda, ou então quando chora, morde a
parte inferior dos lábios antes que as lágrimas comecem a descer,e quando elas
descem ela me abraça e esconde o rosto, e a seguro pelo queixo fazendo-a olhar
para mim, e vejo aquele rosto perfeito molhado e aqueles olhos mais brilhantes
do que de costume e faço de tudo para acalma-la, quando ela dorme parece um
bebê, calma e serena fica linda, mas nada se compara quando ela diz que me ama,
os olhos brilham, são olhos profundos e intensos, fazem meu coração disparar.
A número quatro me olhava de uma forma
que me deixou sem graça, e quando dei por mim, ela estava me beijando. Eu não
impedi, não quis impedir, era um beijo longo e sensual e só queria mais.
~~~~~~~~~~~~~~~~~continua
Espero que tenham gostando. Comentem...
By: Eu