quarta-feira, 31 de julho de 2013

Reconstrução da fibra.

Olá meus sem regras!  Hoje quero postar mais um poema de improviso...estou inspirada -risos-
Espero que gostem.

Reconstrução da fibra.

Suspiros longos, contínuos, relaxantes.
Felicidade, a palavra que define meu estado ao me olhar.
Ver em mim marcas de amor que você deixou, 
Em meu rosto transparece um alguém que não sabia existir em mim.
Alguém disposto a se entregar.
Dois dias, dois insuportáveis dias, que me fizeram perceber o quando estava dependente.
Tentando achar em outro lugar um repouso, um descanço a fibra para que não se desfizesse.
Cruel engano meu, ela se rompeu.
Vou abandoná-la pensei, não há motivo para continuar.
Então me apareceu um talvez. sinal, ou apenas minha mente em desepero.
O que tenho a perder? A fibra está rompida.
Receosa, mas não covarde!
As palavras soaram brutas.
Não achei que meu coração fosse aguentar, já estava sem esperanças para fibra.
Porém então, percebi eu que estava novamente dependente.
E já não me pertencia.
A fibra, reconstruída.
E eu marcada de esperança e perdão.

Suspiros longos, contínuos, relaxantes.
Felicidade, a palavra que define meu estado ao me olhar.
Ver em mim, algo seu.


Eeeeeentão? Eu achei um pouco confuso, mas foi o que saiu da minha mente então melhor não mudar né -risos-
 By: Eu.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Lógicas de um adeus.

Oi gente! Estou a algum tempo sem escrever poemas né? :/ pois hoje estou inspirada na melancolia então um poema de improviso ;)

Lógicas de um adeus.



 Receio e uma ponta de arrependimento.
Arrependimento, não o sufiente para voltar atrás.
Voltar atràs, como se eu tivesse feito algo errado.
Errado, talvez meu erro tenha sido confiar em você
Você, a quem eu entreguei cada particula minha.
Minha? Não mais, sua. Total e completamente, sua.
Sua, ser sua é onde minha felicidade chega ao auge,onde me sinto parte de você, e nada mais importa.
Importa. Sim, foi nesse momento, onde eu deixei de ser importante, exatamente neste momento.
Momento? Qual momento? Eu não sei, mas deixei de ser algo que você precisava.
Precisava, eu precisei, dizer adeus.
Adeus, palavra difícil essa, dói.
Dói? Sim, dói, dói saber  que não te completo mais. E isso.
Isso...me fez chorar em silencio.
Silencio, torturador, revelador do arrependimento
Arrependimento? Sim, e me mostrar arrependida me causa receio...

 By: eu

domingo, 28 de julho de 2013

Mar Sombrio #3 (final)

Geeeeente!Fui rápida dessa vez não ? -risos- pois bem esse é o último cáp de mas sombrio -triste,triste- Maaaaas, se os meus lindos sem regras concordarem eu vou escrever a "continuação", pois pra quem ainda não sabe, Mar sombrio na verdade é a introdução de um trabalho maior que estou planejando. Onde a protagonista não será mais a Melissa. Pois bem, dependendo da aprovação de vocês e SE a curiosidade para saber for realmente grande eu postarei.

 Cáp 3.




Tortura, desespero e um incontrolável desejo por carne humana. Tudo era parte de mim. Eu era um animal, nada além de um ser incontrolável.
 Porém, fora da água eu sou mais racional, entretanto, temporariamente. Pouco mais de um dia, é só o que tenho antes do meu corpo arder, minha pernas começarem a entortar e o ar se tornar seco demais para eu respirar.
 Já faziam três meses desde que devorei o pai do meu bebê. E mesmo assim, a polícia e os pais dele vem para cá, para encontrar pistas. A essa altura já deviam ter desistido, mas eu não resisti e devorei dois policias nesse tempo. Meu bebê ia nascer dali a alguns dias. E eu não tinha com quem deixá-lo. Eu matei o pai dele, não podia ficar com ele os quatro anos permitidos. Eu tinha que abandoná-lo na praia e torcer para que alguém o encontre e cuide dele.
  
  -AAAAAAAAAAAAAH!
Eu gritei pela última vez até ele sair. Seu choro era melodioso, era uma menina. Minha pequena Alexandra, era ruiva e já tinha algumas sardinhas claras nas bochechas. Fiquei com ela até amanhecer, quando ouvi os policiais e então a deixei na areia e escrevi seu nome ao seu lado. Corri para dentro d’água e lá a observei ser achada e levada.
 Sentindo então, minha pele se desmanchando, como aconteceu com a minha mãe.  Me afundei um pouco mais sentindo meu corpo se diluindo em espuma... e cantei olhando para minha filha:

 ELA NÃO SABE
NÃO TEM COMO SABER
ELA NÃO SABE
NÃO HÁ COMO ESCAPAR....


Eu finalmente, estava morrendo.


                                                                                                              Viviane Lucia Nonato



E então ein? Eu sei, sei estão com muitas dúvidas e perguntas, mas elas serão esclarecidas na continuação. O meu próxima trabalho vai ser ALEXANDRA os segredos do mar, é a história filha de uma sereia que foi criada pelos avós, mas ao contrário de sua mãe ela não vai aceitar assim tão bem o fato de ser amaldiçoada com o desejo de carne humanda -risos- E então? Vão querer?

By: Eu

sábado, 27 de julho de 2013

Mar Sombrio #2 (estreiando o novo visual!)

EEEEEEEEI! -risos- sim estou imensamente animada e feliz! Não sabem por que ? --' estão cegos.
OLHA QUE LINDO ESTÁ O BLOG!!!
Tão perfeito -suspiro- e eu só tenho a agradecer a nossa querida Alexandra Cris ( alguns de vocês a conhem como Alexandra Lanza, mas enfim).
 E, é claro pra estreiar o novo visual rs, o segundo cáp de Mar sombrio :3

cáp. 2

A areia estava suja com sangue, demorei um pouco até perceber que era o meu.  Minha cabeça latejava tanto, era difícil pensar.
 Foi quando ouvi a música. Era uma voz familiar e linda.
Era uma língua diferente, que nunca ouvi antes, mas mesmo assim...sabia exatamente o que significava.
ELA NÃO SABE.
NÃO PODE SABER
LÁ NO FUNDO DO MAR
SUPRESAS VÃO ESPERAR POR VOCÊ
 VÃO TE ASSUSTAR. VOCÊ VAI  QUERER FUGIR
NO FUNDO DO MAR. ONDE TEMOS QUE VIVER
ELA NÃO SABE.
NÃO TEM COMO FUGIR
 VAMOS TE DEVORAR DEVAGAR
É ISSO QUE VAI QUERER
DAS BELEZAS MAIS BELAS NÃO VAI QUERER ESCAPAR
ELA NÃO SABE
NINGUÉM PODE SABER.

Tonta, olhei para o mar, e na beira estava o mais lindo ser que já havia visto. Era uma perfeita mulher loira com grandes olhos acinzentados, uma pele encantadoramente dourada com seios fartos e rosados amostra, sua voz era incrível, mas ela mal mexia os lábios, era como se a voz visse de fundo e ela estava apenas dublando. Ela mais sorria do que outra coisa, um sorriso angelical, dentes brancos e perfeitos contornados por lábios cheios e vermelhos... E música continuou.

SÃO TÃO PEQUENAS
SÃO TÃO FRÁGEIS
MAS NO FUNDO DO MAR
NÃO SOBRIVIVEM OS QUE TRAZEM
DORES, DESESPERO, E UM SORRISO
 NO FUNDO DO MAR
NO MISTÉRIO DO MAR
NÃO HÁ COMO SABER
ELA NÃO SABE
NÃO TEM COMO SABER
ELA NÃO SABE
NÃO HÁ COMO ESCAPAR.

Arrepiei-me por completo.  E me lembrei de algo que aconteceu quatro anos atrás.
 Depois do tiro que dei em meu pai, perdi completamente o senso, pulei em cima dele com uma animal, uma besta descontrolada, mordi seu rosto ferido e fedido, enquanto mastigava-o e ouvia seus gritos, puxava com as unhas sua pele do braço, o cheiro de podre da pele me instigavam cada vez mais. O devorei. Seu coração, a melhor parte, comi devagar, saboreando cada gota de sangue e sentindo sua leve e quase inexistente pulsação em minha língua. Quando terminei arrastei-o até o mar, mas antes de conseguir, ouvi o sussurro.
-Isso mesmo Melissa...
Então larguei o corpo e corri para dentro de casa, onde adormeci em questão de segundos.

 Eu estava chorando, eu matei e devorei meu pai. Eu o devorei. Quem era aquela mulher? O que ela queria?
Sorrindo daquele jeito angelical ela me chamou para dentro da água.
Não! Não! Não!
Eu corri de lá.  Fui para a floresta. Minha visão estava completamente embaçada, bati em um garoto e cai.
-Você está bem?
Ele me perguntou, me ajudando a levantar.
-Por que está chorando?
Foi quando finalmente o olhei nos olhos, ele tinha olhos azuis e brilhantes.
-Nossa!Você está nua! Você é linda.
Foi o que escutei antes dele me beijar.
Nunca havia beijado ninguém e era bom. Era bom beija-lo... Mas aos poucos fui perdendo os sentidos, agarrei-o e comecei a arrancar suas roupas.
-Você é bem, apressadinha.
Foi a última coisa que escutei.
 
Quando dei por mim estava puxando o corpo pra cima da pedra na beira da praia.
” AAAH! NOSSA! VOCÊ É ÓTIMA!” “ NÃO PARE!” “VOCÊ É TÃO LINDA!” “ PARE! EU VOU...” “ AAAAAAAAAAAAAAH! O QUE ESTÁ FAZENDO?” As lembranças estavam me invadindo novamente. Já em cima da pedra fui tomando consciência do que eu era. Eu era um monstro. Matei e devorei o meu pai. Matei esse garoto e estou prestes a devorá-lo, eu sou um monstro.
 Ele era ruivo e lindo. Passei a língua nas suas sardas, não tinham um gosto diferente, era só... Pele.
 Foi então que uma onda veio com força e quase nos derrubou da pedra o rosto dele estava molhado e minha pele se dividia novamente de alguma forma eu sabia o que fazer. De forma brusca mordi com força e arranquei parte sua bochecha sardenta. Era delicioso, um gosto agridoce e de ferrugem... era perfeito.
 Pulei na água e pela primeira vez não me importei com a dor  quando me transformei na besta, eu estava faminta e sedenta por sangue.

 Sua carcaça servia de alimento para outros peixes e eu. Estava sendo rodeada por três feras, com seus cabelos extraordinariamente compridos me acariciando, os dentes afiados a mostra.
-Não tenha medo Melissa...
-Você é nossa agora...
Elas sussurravam sem mexer os lábios
Eu estava calma, sabia que elas não iriam me fazer mal.
Foi quando uma delas que estava atrás de mim segurou minha barriga, e seus dedos eram como grandes espinhos afiados. E empurrei e então as três sumiram...
 E seus  vultos nadavam , e as risadas infantis começaram.


-Não perde tempo...
- Como sua mãe...
-Grávida....
Os sussurros cessaram. E eu chocada, nadei depressa até a superfície.  Quando cheguei na areia, abafei os meus gritos de dor e esperei até eu desacordar.



E então espero que tenham gostado, de tudo! -risos-
 By: Eu

terça-feira, 16 de julho de 2013

Mar sombrio #1

Olá meu queridos! Eu estou imensamente feliz devido aos elogios que recebi desde a última postagem!
E então o mais depressa que pude  fiz o primeiro cáp de Mar Sombrio. São apenas 3 e bem curtinho, pois como havia dito é apenas uma intrudução de um trabalho maior que será postado se vocês concordarem ;)
 Bom,  só para esclarecer, Melissa agora é uma adolescente com seus 17 anos. Ela não expressa sentimento e no decorrer do conto ficarão algumas dúvidas na cabeças de vocês, entretando, serão esclarecidas no próximo trabalho, bom sem mais delongas o primeiro cáp de mar Sombrio...


CAP.1

Limpei a boca depois de ter vomitado pela terceira vez, eu estava chapada para variar.
Que porra! Eu vomitei preto?
Sai do banheiro do bar, minhas roupas velhas estavam um pouco sujas, foda-se !
-Melissa! Achei que tinha ido embora bonequinha.
Disse o velho que me pagou bebidas a noite toda...qual era o nome todo dele mesmo?
 Olhei-o e dei-lhe “adeus”, eu estava muito bêbada.
-Você vai embora? Não, espere ai bonequinha, eu não pretendo deixar você sair assim. Te paguei bebidas a noite toda quero minha recompensa.
Ele me segurou pelo braço.
-Solte ela agora!
Disse Toni o dono do bar, coroa charmoso que sempre me servia.
-Heeey, não quero confusão. Essa vadiazinha tem que me fazer ao menos um boquete. Gastei muito com ela aqui.
Disse o velhote me apertando.
-Tome aqui, é uma boa parte do que ela o fez pagar, agora saia daqui!
O velhote me examinou, depois me soltou e pegou o dinheiro.
Eu estava prestes a sair tombando  quando Toni me disse:
-Tem que parar com isso Melissa, não posso ficar devolvendo o dinheiro dos caras assim, só faço isso por que conheci sua mãe, não acho que ela gostaria de te ver assim.
Mostrei-lhe o dedo.
Pouco antes de eu passar pela porta ele disse :
-Hey Melissa! Feliz aniversário...
Fechei a porta sem olhar para trás, passava da meia noite, eu tenho 17 anos agora e minha vida continua na mesma melancolia.
Segui meu caminho, estava muito bêbada. Não me lembro de ter bebido tanto assim, Não me lembro por que bebi tanto assim e não me importava. Qualquer que fosse o motivo, se meu objetivo era esquecer, eu consegui. Então... foda-se o resto.
  Atravessar a ilha nunca foi um sacrifício pra mim, sempre consigo pegar carona de algum otário ou de alguma senhora boazinha. Fiquei na estrada e esperei.
  O cheiro da casa estava pior do que nunca! Havia quatro dias que eu tinha ido ao outro lado da ilha e toda vez que retorno, ela está pior.
Me joguei na cama e adormeci de imediato. Até sentir algo pesado e duro bater na minha cabeça com força acordei tonta e sangrando, estava tendo uma tempestade e a casa estava caindo em pedaços, levantei-me depressa a ventania fazia as árvores ricochetearem. A cabana quase não existia mais então sai dela, olhei o mar a minha frente, ele estava furioso. É estranho uma pessoa que mora em uma ilha ter medo do mar, mas não fui sempre assim, o mar costumava me trazer paz e segurança, isso até meu pai desaparecer quando eu tinha 13 anos, depois disso nunca mais entrei no mar. Foi quando os trovões e raios começaram que pude ouvir as ondas me chamarem como um canto. De uma voz doce e não humana, parecia um instrumento dos deuses.
 Devagar tirei minha roupa e caminhei até o mar agitado com as areias batendo forte nas minhas pernas e galhos caídos me provocando feridas. Ao encostar os dedos dos pés na água meu coração disparou e então eu senti, uma dor descomunal e antes que eu pudesse sair algo afiado como espinhos grandes, pegou minha perna e me levou para dentro do mar, desmaiei.
 Suspirava lenta e profundamente,eram suspiros longos e contínuos.
Eles se repetiam deixando uma sensação estranha em meus pulmões.
O ar estava espesso, nunca havia sentido nada assim antes. Só depois que percebi que estava debaixo da água! Respirando debaixo da água...
Abri meus  olhos que aquela familiar figura monstruosa estava bem na minha frente, meu coração soltou com o medo, os olhos de fogo me penetravam, o sorriso tenebroso revelavam os dentes afiados da besta. O que era ela? Os longos cabelos alisavam meu rosto como se estivessem com vida.
Ouvi risadas assustadoramente infantis   , virei-me e pude ver um vulto nadar bem próximo a mim, um calafrio percorreu-me toda. Comecei a então não suspirar mas “respirar” cada vez mais depressa, virei-me novamente e o monstro não estava mais ali fiquei ofegante, a água entrava e saía de minha garganta agora de uma forma cada vez mais sufocante se tornou pesada e não conseguia mais puxá-la pelo nariz. Ouvi as risadas infantis agora vindas de diversos lugares, virava-me descontroladamente, não enxergava nada além da imensa escuridão do oceano, então de repente...Me deparei com um enorme tubarão branco à dois metros de mim.
 “Gritei”, senti meus pulmões inflarem e então engoli água, estava me afogando, lutei com desespero para fugir, porém minhas pernas não se moviam, eu estava morrendo, de novo.
-Melissa...bata a cauda.
Ouvi o sussurro familiar.
Pude então sentir que não tinha mais duas pernas, mas algo que as juntava em um só, movi rapidamente, tão rapidamente que em poucos segundos senti ondas e ouvi a superfície, ondas. Mantive a velocidade e saltei para fora da água como um golfinho. Ao sair da água toda minha pele coçou descontroladamente, senti como se meus poros estivessem secando rápido da forma mais dolorosa possível. Cai no mar e mais uma dor inexplicável, senti minha pele separar-se em pequenos pedaços como escamas, era difícil dizer qual dor era pior. Continuei nadando, eu queria sair dali, eu queria sobreviver.  Em pouco tempo senti a areia e saí da água, foi então que eu gritei, realmente gritei,o grito mais alto que consegui dar em toda minha vida, a dor que sentia era a pior tortura que um ser pode sentir, minha pele queimava e coçava, os ossos das minhas pernas se quebravam, eu me contorcia, até que desmaiei.




 E então? Bem, deixem um comentário do que acharam ;)

 By: Eu

Ps: Críticas são muito bem vindas

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Mar Sombrio

O prólogo de Mar Sombrio está bem ai  -risos-  será que vocês aprovam ?



PRÓLOGO


    A verdade mesmo é que nunca fui uma criança normal. Tenho 13 anos e meu nome é Melissa. Nunca ouvi falar em papai Noel ou coelhinho da páscoa. Minha mãe desapareceu na praia à nove anos, e meu pai tem idade para ser meu avô. Ele está muito doente, não sei o que ele tem, mas suspeito que seja fatal.
 Ele nunca foi um pai exemplar, mas nunca me deixou sozinha, sempre esteve comigo, mesmo que sua presença não fizesse a menor diferença. A propósito, sou muda.
 Moramos em uma ilha, mas no lado abandonado da ilha. Meu pai não é muito simpático, lembro-me que antes da doença à alguns anos, ele atirou em um turista que se aproximara da nossa cabana. Não pegou, mas o homem correu muito.
- Melissa...
Pude ouvir sua voz embargada.
-Pegue minha arma.
Ele estava deitado na cama com uma aparência repugnante. Seus olhos mal se abriam
Seu rosto estava coberto por feridas assim com o resto do corpo.
-Atire em mim Melissa.
Vend
o minha expressão  ele continuou.
-Estou velho e estou sofrendo, faça esse favor ao seu pai e atire em mim.
 Sai
de  casa. Não gosto de deixa-lo sozinho, mas ele está delirando não posso ficar perto dele desse jeito.
 O mar... A única coisa que me faz pensar que a minha infelicidade não é eterna. Tirei minha roupa e nadei nua até bem longe. Eu estava boiando e adormeci, Quando acordei já era noite, estava com muito frio, tremendo. Olhei em volta e não vi nada além de água. Entrei em desespero. Tubarões. Eu pude senti-los se aproximando. Respiração descompassada, corpo gelado, coração em uma velocidade frenética. Vou morrer. É um fato. Deixei que eles se aproximassem de mim, permanecendo parada e calma, eu estava em alto mar, se eles não me matassem outra coisa me mataria. Pude ver as barbatanas me rodeando, cada vez mais perto e entrei novamente em desespero. Respire devagar, devagar...fechei os olhos e afundei, na minha cabeça passavam-se coisas que eu não me lembrava de ter vivido, via o rosto da minha mãe, ela era tão linda...
Senti então algo me puxar para baixo, é agora.
-Melissa...Melissa
Ouvi um sussurro,assustador.
-Melissa, atire nele. Mate-o Melissa. Mate-o.
Conforme eu descia meus sentidos iam se perdendo...o sussurro continuava. Vi então uma figura borrada e assustadora, Tinha cabelos enormes, dentes afiados, era uma mulher branca , seus olhos eram de fogo e seu sorriso aterrorizante , estava nua e magra demais, eu via suas costelas, ela era assustadora como um monstro.
-Melissa...Melissa .
 Desmaiei. É o fim.

  Acordei na beira da praia com uma sensação estranha, minha pele estava coçando, mas eu não me importei, eu tinha algo a fazer. Levantei-me e caminhei até minha casa.
 -Melissa...você está tão linda.
Disse o velho com sua voz embargada.
Peguei sua arma dentro da gaveta olhei e com um sorriso assombroso apontei para ele.
-...Obrigado.
Foi o que ele disse antes de eu atirar. Um disparo em sua costela, foi o que eu consegui e o cheiro de sangue me invadiu por completo, senti minha garganta inflar e larguei a arma, ele ainda esta vivo e gemendo... não por muito tempo, pensei e fui até a sua direção.
  Acordei já de manhã minha pele coçava mais do que nunca e toda a cama estava molhada. Não conseguia me lembrar de nada, minha cabeça doía e na minha boca tinha gosto amargo e tudo cheirava a enxofre. Tonta, levantei-me e fui até a praia e vi...uma carcaça fétida e coberta por aves, achei que fosse um filhote de foca ou vaca-marinha, ao me aproximar vi o rosto desfigurado e esfolado de meu pai.
 O que aconteceu?
Então como uma pancada atrás da cabeça ouvi um sussurro pesado com a voz do meu pai, dizendo: MONSTRO.



 E então?  Bom, temos apenas 3 cáp pela frente e com 90% de certeza de teruma continuação dependendo do que vocês acharem.
Por hoje é só beijos